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abr
23
Posted on 23-04-2022
Eleições gerais 2o22: Apertem o cinto que a sociedade sumiu da campanha
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-04-2022
O aconselhamento de Moro | VEJA
 Pastore: a sociedade não deve fica a
reboque no debate presidencial.

ARTIGO DA SEMANA

Ulysses e Pastore: Apertem os cintos, a sociedade sumiu

Vitor Hugo Soares

Mal (ou bem?) comparando, assemelha-se à comédia nonsense “Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu”, – sucesso mundial de bilheteria dos Anos 80-, a atitude inesperada do economista Affonso Celso Pastore, ante a brusca retirada da candidatura do ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, à presidência da República, pelo centro democrático ou Terceira Via. Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o ex-presidente do Banco Central disponibilizou  “a quem tiver interesse em discutir idéias”, o documento por ele elaborado para a campanha do ex-magistrado. Olhando melhor, no momento político que o país atravessa, lembra também o ex-presidente da Câmara, Ulysses Guimarães, guia maior da resistência democrática, ao apelar, em seu tempo, pela mobilização e participação da sociedade nos debates e lutas sobre os rumos e o destino erráticos do país na ditadura. Em atos e fatos históricos e discursos memoráveis, conclamava Ulysses: “Todos os nossos problemas procedem da injustiça. O privilégio foi o estigma deixado pelas circunstâncias do povoamento e da colonização, e de sua perversidade não nos livraremos, sem a mobilização da consciência nacional”.

Décadas depois, nesta tempestuosa semana de abril, de choques e provocações políticas e institucionais,  Pastore fala, no Estadão, sobre a vital necessidade da mobilização social – na campanha eleitoral , em torno de prioridades nacionais: combate à inflação, à violência, ao empobrecimento de faixas cada vez maiores de brasileiros, das desigualdades, defesa do meio ambiente e questões de princípios. À exemplo de outro lema caro ao Senhor Constituição de 1988:  “não roubar, não deixar roubar e botar na cadeia quem roube”.

O ex-presidente do BC acrescentou: o documento “Desenvolvimento inclusivo, sustentável e ético”, com propostas econômicas que elaborou para a campanha do ex-ministro da Justiça, está agora “à disposição de quem quiser discutir projetos e ideias” ,  algo essencial em uma disputa política e eleitoral com tendência à polarização em torno do surrado binômio “direita” (Bolsonaro) x “esquerda” (Lula).
Na conversa jornalística, o professor de Economia da USP e da FGV, condutor do BC entre 1983 e 1985, (final da ditadura) afirmou que a sociedade mobilizada moverá e influenciará os políticos. Hoje, segundo Pastore, temos, infelizmente, um orçamento do governo capturado pelo Centrão, “e está todo mundo olhando isso e assobiando”. Diante deste quadro, “ou a sociedade se mobiliza ou ela vai ficar a reboque da polarização”, .

Em outro ponto, da entrevista, Pastore aponta as duas posições possíveis: A primeira seria apostar no cavalo vencedor. “A segunda é a sociedade civil descobrir que, nesses dois extremos, o País está empacado. Se a sociedade quiser viver num país civilizado, que melhore a distribuição de renda e cresça, ela tem de influenciar os políticos”.
No vôo cego e sem piloto – quando se prega e se pratica a desmobilização e o calar a voz da sociedade – somado ao esquecimento por 5, 50 ou 100 anos, de sujeira e graves suspeitas  atuais,  postas debaixo do tapete do poder – recorramos à Ulysses, timoneiro de passadas travessias: “Não é exclusivamente na Dinamarca, em qualquer reino sempre há algo de podre. Rematada insânia tornar impublicáveis lacunas, faltas, ou crimes, pois contamina de responsabilidade o governante que a tolera”. Que a sociedade apareça e cobre.  

Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do site blog Bahia em Pauta. E-mail: vitors.h.@uol.com.br

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abr
23
Posted on 23-04-2022
“Quem inventou o Amor”, Nana Caymmi: obra prima do samba canção de seu Dorival na voz infinita da filha dileta
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-04-2022

“Quem inventou o Amor”, Nana Caymmi: composição primorosa do imortal na interpretação inigualável da filha dileta e de infinitos recursos vovais. Viva!!

BOM DIA!!!

(Vitor Hugo Soares) 

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abr
23
Posted on 23-04-2022
Em carta, Eduardo Leite diz que irá apoiar candidatura de Doria ao Planalto
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-04-2022

 

DO CORREIO BRAZILIENSE

Ex-governador do Rio Grande do Sul ainda frisou que o PSDB deve ter candidato próprio ao cargo e liderar o centro democrático na corrida presidencial

CN
Cristiane Noberto
 

 (crédito: Redes Sociais/Reprodução)

(crédito: Redes Sociais/Reprodução)

O ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) afirmou, em carta divulgada nesta sexta-feira (22/4), que irá apoiar a candidatura do ex-governador de São Paulo João Doria ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano. O tucano ainda frisou que o partido deve ter candidato próprio ao cargo.

“O PSDB deve ter candidato a presidente e liderar o centro democrático. Hoje este nome é João Doria, por decisão dele e das prévias — das quais nunca se buscou tirar legitimidade. Qualquer caminho diferente dependeria de entendimento com o próprio candidato escolhido. Assim, me coloco ao lado do meu partido e desta candidatura, na expectativa de que a união do PSDB contribua com a aguardada unificação dos atores políticos do centro daqui até a eleição de outubro”, escreveu.

Confira a carta na integra:

“Na última terça-feira, por ideia e iniciativa minha, fui ao encontro do ex-governador João Doria, para dizer a ele o que digo, agora, ao Brasil.

Antes de mais nada, quero lembrar que se eu quisesse apenas ser candidato a presidente da República, como uma ideia fixa acima de tudo e de todos, eu teria trocado de partido e isso estaria decidido, não importando as consequências.

Mas não foi o que eu fiz. Quando renunciei ao cargo de governador do Rio Grande do Sul, e permaneci no PSDB, deixei claro que estava fazendo tal movimento porque a lei eleitoral exigia, pois o tempo da lei não é igual ao tempo da política. Destaquei que não iria tomar um caminho contrário aos esforços de convergência em torno de uma candidatura e que me colocaria com toda a disposição para auxiliar na construção suprapartidária de uma alternativa para o Brasil. O tempo e a energia demandados neste processo eram incompatíveis com as tarefas de governo, e a renúncia me abria todas as possibilidades eleitorais sem me retirar nenhuma.

Tomei a iniciativa e fui ao ex-governador Joao Doria para dizer que não faz sentido querer que partidos superem suas diferenças se, dentro do PSDB, não superarmos as nossas. Disse também que estava disponível para liderar um projeto nacional, se este for o desejo dos partidos do centro democrático, mas se, sobretudo, este for o desejo do PSDB. E que no PSDB, eu e Doria precisamos um do outro para estarmos mais fortes e unidos para enfrentar a campanha mais importante da história recente do país, independentemente do lugar que ele e eu estejamos ocupando no período eleitoral.

Ouvi do ex-governador João Doria que ele não abre mão de ser o candidato do PSDB a presidência da República. Ele tem este direito e esta legitimidade, vencedor das prévias que foi. E ele ouviu de mim que não serei eu, que tanto prezo o diálogo democrático, que criarei entrave de qualquer natureza para tirar dele a vontade e o direito que tem. Repito: eu não renunciei para dividir o meu partido, mas para somar onde mais posso ajudar o meu estado e o meu país.

Pensar no Brasil é pensar no PSDB, porque o PSDB é um partido importante e necessário para o país. O PSDB é a verdadeira essência de um centro democrático que harmoniza a esquerda e a direita, a economia e o social, o desenvolvimento e o combate às desigualdades. E é por isso que o PSDB deve ter candidato a presidente e liderar o centro democrático. Hoje este nome é João Doria, por decisão dele e das prévias – das quais nunca se buscou tirar legitimidade. Qualquer caminho diferente dependeria de entendimento com o próprio candidato escolhido. Assim, me coloco ao lado do meu partido e desta candidatura, na expectativa de que a união do PSDB contribua com a aguardada unificação dos atores políticos do centro daqui até a eleição de outubro.

Continuarei andando e conversando pelo país para mostrar o que fizemos no Rio Grande do Sul, como um exemplo do que é possível e deve ser feito no Brasil: atacar os problemas e não as pessoas, dialogar com quem pensa diferente, respeitar a diversidade e unir equilíbrio fiscal, desenvolvimento e justiça social.

Este caminho novo, que é o presente no Rio Grande do Sul, deve ser o futuro do Brasil. E meu papel é ajudar a construir que o meu estado não ande para trás e que o meu país ande para frente.
Fizemos Um Só Rio Grande. É hora de fazer Um Só Brasil. E para isso, contem comigo para sermos um só PSDB.” 

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abr
23
Posted on 23-04-2022
CHARGE DO DIA
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-04-2022
dCharge O TEMPO 22-04-2022
Duke no jornal O Tempo (MG)

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abr
23
Posted on 23-04-2022
Joaci Góes no Bahia em Pauta(Opinião-Ponto de Vista): Caminho de Compostela 4 (Encantos e opções na Chapada Diamantina (BA)
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-04-2022
 
 
 
TRBN - Tribuna da Bahia - Ponto de Vista: Caminho de Compostela 3
 
ARTIGO/Ponto de vista
 
 
               Caminho de Compostela 4
               Joaci Góes
 
 
Ao casal amigo Cristina e Augusto Cézar Mangabeira Nunes.
 
 
Brasileiros, em geral, baianos e nordestinos, em particular, que fazem qualquer dos caminhos para Compostela, não podem deixar de refletir sobre o excepcional impacto, de múltiplas origens e dimensões, se o deslocamento a pé, entre regiões do Brasil, não fosse impedido pela infâmia da insegurança reinante, em toda parte.
Restrinjamo-nos ao caso baiano que já desfruta, ainda que de modo limitado, das badaladas caminhadas pela Chapada Diamantina, tendo como centro a histórica cidade de Lençóis. Se, como exemplo, aparelhássemos e déssemos segurança ao percurso entre Morro do Chapéu e Rio de Contas, de cerca de 300 km, é fácil compreender o crescente número de andarilhos, entre nacionais e estrangeiros, que cederiam aos apelos de percorrer aqueles vastos horizontes, em ambientes refrigerados, com temperaturas oscilantes entre 8 e 20º.
 
Passando para o nível do mar, os 1183 km da orla baiana, a de maior extensão no território nacional, têm tudo para se transformarem numa meca mundial dos amantes do peripatetismo. Tão grande extensão seria dividida em percursos com apoio assegurado a distâncias nunca superiores a 10 km, para alimentação e dormida. Haveria uma verdadeira explosão de pequenos negócios, aptos a assegurar um padrão de vida sensivelmente superior ao usufruído pelas populações ribeirinhas, na atualidade, a exemplo do que ocorre com os espanhóis que vivem ao longo dos caminhos para Compostela. É claro que essa possibilidade se estende a toda costa brasileira, do Oiapoque ao Chuí. A ênfase à costa nordestina decorre do singularíssimo fato de ensejar o banho de mar, em águas tépidas, a qualquer hora de cada um dos 365 dias do ano, fenômeno sem igual em qualquer outro litoral tão extenso.
 
É claro que nos dias atuais essa possibilidade não passa de uma quimera, assim continuando enquanto nossa população, com o silêncio culposo das elites, continuar de costas para o reconhecimento da educação como o fator básico e fundamental para o desenvolvimento dos povos na sociedade do conhecimento em que o Mundo está imerso.
 
No caso da Bahia essa possibilidade é ainda mais remota pela queda acentuada nos índices que medem o bem estar dos povos, de que é prova maior o fundo do poço a que chegou a educação em nosso estado que ocupa, hoje, a mais baixa posição, entre as 27 unidades da Federação.
Um dado alarmante, do qual a maior parte da população parece não se dar conta, é sua detrimentosa ocupação do primeiro posto em números absolutos de homicídios praticados em todo do Brasil. Apesar disso, o sistema penal vigorante em nosso Estado revela-se altamente leniente com o crime. Basta mencionar que dos 700 mil detentos existentes no País, a Bahia participa com, apenas, 17 mil, quando, tomando-se como referencial o percentual de 7,3% de sua população, sobre a população nacional, o número de infratores penais, na Bahia custodiados, deveria ser superior a 50 mil! Essa ostensiva e inegável impunidade praticada na Bahia, tem sido sensivelmente agravada pelo estímulo oficial à marginalidade inerente à ação do MST, associado a traficantes de drogas e assaltos na periferia dos núcleos urbanos dotados de atração turística. Esses marginais contam com o apoio de advogados que desonram a profissão.
 
Em nossa caminhada para Compostela, reiteradamente, inteiramo-nos das origens, escolaridade e padrão de vida dos inúmeros proprietários dos pequenos negócios que pululam à beira do percurso, para sermos assoberbados pelo desgosto de vermos a distância abissal existente entre o que somos e o que poderíamos ser, se outro fosse o nível da educação de nossa gente.
Joaci Góes é escritor, presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Texto publicado originalmente na Tribuna da Bahia.

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