
- DO SITE O ANTAGONISTA
Mais cedo, Roberto Freire (foto), presidente do Cidadania — partido que decidiu formar federação com o PSDB — e entusiasta da candidatura única do chamado “centro democrático”, escreveu no Twitter:
“Especula-se se a Terceira Via terá candidatura única. Estamos trabalhando para que isso ocorra e vai acontecer. Teremos. As vias de Lula e Bolsonaro estão congestionadas e estão na contramão da história. Vão partir para a baixaria eleitoral, sem discutir o Brasil.”
Um eleitor retrucou: “#MoroOuNada #MoroOuNulo: simples assim. E comigo vão muitos, mas muitos mesmo”.
Freire respondeu: “Para quem pensa no Brasil e busca evitar o retrocesso que significa a reeleição do fascista Bolsonaro ou o retorno do populista Lula, [quem] pregar o absenteísmo em outubro próximo está fazendo gol contra e propositalmente. Um erro. Uma pena”.
Um eleitora de Ciro Gomes (PDT) também provocou Freire:
“Esse teatro está ficando feio! O povo não é idiota para votar em um nome jogado para cima. O povo quer alguém com preparo, experiência e com um acervo positivo na política. O Ciro Gomes é o mais viável para essa missão, o resto é teatro. (Desculpe a sinceridade).”
O dirigente partidário respondeu:
“Desculpe, mas no teatro que frequento só entra quem respeitar as pessoas e se dê ao respeito. E, nas nossas representações, temos o cuidado de não falar em nome do povo, mas, sim, escutá-lo, para não cometermos, por arrogância, erros e retrocessos políticos. Com sinceridade sempre.”
“50 Anos”, Paulinho da Viola: um samba moumental da parceria Cristovão Barros e Aldir Blanc em em notável interpretação, ao vivo, do grande artista homenageado.
BOM DIA!
(Vitor Hugo Soares)
O pré-candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) lançou, nesta segunda-feira (11/4), uma versão do aplicativo de trânsito Waze com a voz dele.
Entre as frases que os usuários poderão escutar com a voz do ex-ministro estão: “Entre à direita, mas fora Bolsonaro” e “vire à esquerda, mas não essa de goela”.
Focado na comunicação digital e em conquistar os jovens, o pré-candidato chamou a versão de “Waze do Cirão”. O aplicativo pode ser baixado pela Google Play e pela App Store.
De acordo com o Datafolha, em pesquisa divulgada há duas semanas, o primeiro turno das eleições presidenciais ficará entre o ex-presidente Lula (PT), que tem 43% das intenções de voto, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), com 26%. Ciro Gomes aparece em quarto lugar, com 6% das intenções de voto, perdendo ainda para o ex-ministro Sergio Moro, cuja candidatura é incerta após troca de partido.
Já a pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta segunda-feira (11/4), mostrou que, entre os paulistas, Lula tem a preferência com 34% das intenções de voto e Bolsonaro tem 30%. Ciro Gomes aparece em seguida, com 8% das intenções.
Uma reportagem publicada pela Folha de S. Paulo, neste fim de semana, expôs uma tese de que Jesus Cristo foi abusado sexualmente antes de ser crucificado. A tese é defendida pelo professor de teologia e questões públicas da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, o anglicano David Tombs.
Prestes a lançar um livro sobre o tema e com artigos publicados, ele defende que os relatos de nudez de Jesus Cristo na bíblia, durante a crucificação, apontam que ele foi abusado sexualmente. Ele destaca uma passagem em especial:
No Evangelho de Marcos é relatado que uma coorte (uma unidade militar de cerca de 500 solados) assistiram Jesus se despir enquanto ele era espancado.
“Então, Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou-lhes Barrabás, e, açoitado Jesus, o entregou para que fosse crucificado. E os soldados o levaram para dentro do palácio, à sala da audiência, e convocaram toda a coorte. E vestiram-no de púrpura e, tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos judeus! E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele, e, postos de joelhos, o adoravam. E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes, e o levaram para fora, a fim de o crucificarem.”
De acordo com Tombs, embora haja uma resistência em entender a nudez sem consentimento como um abuso sexual, o que Jesus passou foi uma violência. “Vejo a nudez forçada de Cristo como uma forma de violência sexual”, afirmou à Folha. De acordo com a reportagem, “por séculos, as artes plásticas traduziram o desnudamento antes da execução como um aspecto lateral, que Jesus encarou serenamente ao subir à cruz que marcou o pensamento do Ocidente.”
Pelo Twitter, nesta segunda-feira (11/4), a primeira-dama Michelle Bolsonaro criticou a opinião do teólogo. Pela rede social, Michelle chamou a afirmação de “insanidade”, “cristofobia” e “falta de escrúpulos”.
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) também usou as redes sociais para criticar a reportagem. Segundo ele, a matéria faz um “ataque frontal contra o cristianismo”.