
- DO SITE O ANTAGONISTA
Logo após confirmar que irá renunciar ao governo de São Paulo para disputar a Presidência pelo PSDB, João Doria (foto) disse que o comunicado feito a aliados de que desistiria da campanha presidencial e ficaria no cargo foi um blefe para conseguir o apoio público do partido à sua candidatura.
“Não houve desistência. Houve, sim, um planejamento para que pudéssemos ter aquilo que conseguimos, o apoio explícito do PSDB, através de seu presidente, Bruno Araújo. A carta que ele assinou hoje não deixa nenhuma dúvida, nem agora, nem depois”, declarou o governador.
Como publicamos, o entorno de Doria dizia que a ideia dele era ensaiar um recuo da disputa ao Planalto para forçar o apoio público da cúpula tucana após os movimentos de Eduardo Leite,
“Como dos extraños”, Susana Rinald: Em extraordinária performance, ao vivo, na distante Finlandia, acompanhada de grande orquestra e coro, Susana interpreta um dos tangos mais famosos e queridos de sempre, e fala de sua imensa saudade pela distante Buenos Aires. Para ouvir, cantar e aplaudir. Confira.
BOM DIA!!!
(Vitor Hugo Soares)
O presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar, nesta quinta-feira (31/3), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Exaltado, o chefe do Executivo não citou Moraes nominalmente, mas disse que o magistrado deveria “calar a boca” caso não tivesse ideias que ajudem o país, que colocasse a toga e ficasse “sem encher o saco”.
“Nós, aqui, temos tudo para sermos uma grande nação, para sermos exemplo para o mundo. O que que falta? Que alguns poucos não nos atrapalhem. Se não tem ideias, cale a boca! Bota a tua toga e fica aí sem encher o saco dos outros! Como atrapalham o Brasil”, bradou.
Em outro momento, também sem citar Moraes, citou um ministro que “não tem o que fazer” e que deve ser um “desocupado” por “processá-lo o tempo todo.
Tulio Carapia | Editoria de Arte A TARDE
Pelo menos metade dos médicos ouvidos pela Associação Médica Brasileira (AMB) afirmou já ter sofrido pressão dos planos de saúde para prejudicar os pacientes. Os dados divulgados nesta quinta-feira (31/3) mostram que 53% dos médicos entrevistados sofreram tentativas ou interferências para alterar os tratamentos que prescreveram aos pacientes. A situação ocorre, às vezes, para 40,9% deles, e com frequência, para 12,2%.
Além disso, foi relatado por 51,8% dos médicos dificuldades para internar pacientes, sendo que 6,7% disseram que a situação acontece com frequência. Mais da metade dos médicos também afirmou sofrer ou já ter sofrido pressão para antecipar a alta de pacientes. Desse total, 13,6% disseram que a situação é frequente.
Outro ponto importante divulgado pelo estudo é a relação dos reajustes de mensalidade e o abandono de tratamentos. Um total de 88,3% dos médicos relatam que pacientes já largaram tratamentos por conta de reajustes dos planos.
O levantamento foi realizado pela AMB em conjunto com a Associação Paulista de Medicina (APM) com 3.043 profissionais pela plataforma Survey Monkey , entre o dia 25 de fevereiro e o dia 9 de março deste ano. Dos profissionais ouvidos, 59,2% eram homens e 40,8% mulheres. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Em nota publicada sobre o assunto, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) declarou que defende a autonomia dos médicos no diagnóstico e no tratamento de enfermidades, o que é um princípio basilar da medicina. “Essa autonomia, no entanto, não afasta a importância do desenvolvimento e aprimoramento das práticas médicas e dos protocolos clínicos, que servem como referência tanto para os profissionais de saúde quanto para os pacientes. Quando construídos com critérios técnicos e embasamento científico, os protocolos asseguram a qualidade e a uniformidade do cuidado assistencial, melhorando desfechos clínicos e ampliando a eficiência do sistema como um todo”, esclareceu.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) defendeu, também em nota, que as pontuações da pesquisa da ABM “não condizem com as condutas seguidas por suas associadas, que hoje atendem a cerca de 30% dos beneficiários de planos médico-hospitalares do mercado”. “As associadas à FenaSaúde têm como conduta cumprir rigorosamente todas as leis, normas e regulamentações que lhe são impostas pelos órgãos competentes, assim como respeitar o ato médico, as diretrizes e os procedimentos necessários para a integridade de um sistema que atende com excelência a 49 milhões de usuários”, avaliou.
*Estagiárias sob a supervisão de Andreia Castro