
DO SITE O ANTAGONISTA

Bueno detalhou assim:
“Queremos saber quem vendeu e quem comprou ações da Petrobrás antes e depois da declaração do presidente. Isso é necessário para que tenhamos certeza de que quem ganhou tem ou não ligação com Bolsonaro ou com membros da equipe econômica. Um prejuízo desse não pode passar em branco. E nem há como passar a mão na cabeça do presidente. Quem vai pagar os R$ 100 bilhões dessa palhaçada, orquestrada ou não, de Bolsonaro?”
E mais:
“Precisamos ter certeza de que não foi caso pensado e que não existiu informação privilegiada. Se existiu, é crime gravíssimo e cabe atuação da PGR e do Congresso. Se não, servirá para acalmar o mercado.”
Como noticiamos há pouco, a CVM abriu processo para investigar o episódio.
“O Barquinho”, Pery Ribeiro: Dia de Luz, Festa de Sol, sempre, meu irmão, onde você estiver !!!
BOM DIA!!!
(Gilson Nogueira)
DO CORREIO BRAZILIENSE
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse nesta segunda-feira (22/2) que a prisão do deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) foi um “marco do combate ao extremismo antidemocrático” tanto no STF quanto na Câmara dos Deputados. O parlamentar foi preso após divulgar vídeo com ofensas a ministros da Corte, no qual dizia imaginar os magistrados sendo agredidos na rua.
A prisão foi decretada por Moraes no âmbito do inquérito das fake news, que apura informações falsas e ataques a ministros do STF, e foi confirmada por unanimidade no plenário da Corte. A decisão teve que passar, ainda, pela Câmara dos Deputados, na última sexta-feira (19), e por 364 votos, a Casa manteve a prisão do deputado (eram necessários 257 votos).
As falas de Moraes foram proferidas nesta segunda-feira em um seminário on-line da Fundação Getulio Vargas (FGV) intitulado “Eleições 2022 e Desinformação no Brasil: Riscos e desafios para o processo eleitoral brasileiro no ambiente digital”. No evento, o ministro ressaltou que as redes sociais precisam deixar de ser “terra de ninguém”, reforçando a ideia de que as redes precisam de uma regulamentação. O ministro também frisou que é preciso combater o que chamou de extremismo antidemocrático, com pessoas utilizando as redes para pregar o retorno da ditadura militar.
“A excessiva tolerância com regimes fascistas, nazistas, pôs fim à democracia em vários países por um período largo. Essas milícias querem isso: a volta da ditadura, o solapamento da democracia, e de forma alguma podemos permitir. E que de maneira alguma sejam as eleições 2022 atacadas por esses milicianos digitais”, afirmou.
O ministro, que é relator do inquérito das fake news e do que apura organização e financiamento de atos antidemocráticos, afirmou que a desinformação no Brasil mostra a importância de discutir o modelo das redes sociais. “É o modelo de terra de ninguém. E nós vamos permitir que as redes sociais continuem sendo terra de ninguém?”, questionou.
“Não nos enganemos. As milícias que atuam nas redes sociais de amadoras não têm nada”, afirmou. O ministro afirmou que esses grupos atacam instituições importantes à democracia, como o Judiciário e a imprensa, e com isso surge a “necessidade de um salvador da Pátria” para lutar contra tudo isso. “Esse mecanismo vem sendo repetido há já algum tempo, países da Europa, foi repetido nas eleições dos EUA e vem sendo repetido no Brasil, com o retorno de um populismo absolutamente fascista, discriminatório, um forte discurso de ódio”, afirmou.
Moraes pontuou que os ataques que surgem nas redes sociais demonstram a necessidade de impor no ambiente as mesmas regras que existem fora das redes. De acordo com ele, são verdadeiros ataques contra a democracia, Estado de Direito, nos quais os autores alegam uma liberdade de expressão, mas que não passam de ataques aos pilares da democracia por parte de milícias digitais. “Vídeos profissionais com discurso de ódio, discurso racista, fascista, com ameaças. Postam livremente e depois querem se esconder numa pretensa liberdade de expressão. Na internet, tudo vira impunidade”, disse.
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Por G1
Pedestres usam máscara no bairro do Queens, na cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, em meio à pandemia de coronavírus — Foto: Johannes Eisele / AFP
Os Estados Unidos ultrapassaram nesta segunda-feira (22) as 500 mil mortes pela Covid-19, segundo levantamento da universidade Johns Hopkins. Às 18h50 (horário de Brasília), o site da instituição registrava 500.071 óbitos. O país é o mais afetado pelo coronavírus, liderando a lista de casos confirmados e óbitos pela doença.
Para homenagear o meio milhão de mortos, o presidente Joe Biden ordenou que todas as bandeiras sejam hasteadas a meio mastro nos prédios federais, e falou no final do dia, após participar de um minuto de silêncio e de uma solenidade na qual foram acendidas velas no jardim da Casa Branca.
“Peço aos americanos que lembrem dos que perdemos e dos que ficaram para trás”, disse o presidente.
“Como nação, não podemos e não devemos permitir que isso continue”, disse o presidente. “Temos que acabar com as políticas e a desinformação que dividiu famílias e comunidades”.
“Devemos lutar contra isso juntos, como se fôssemos um, como os Estados Unidos da América”, concluiu.
Site da Universidade Johns Hopkins mostra 500.071 mortes por Covid-19 nos EUA na segunda-feira (22) — Foto: Reprodução/Johns Hopkins
Há pouco mais de um mês, os EUA atingiram as 400 mil mortes, mas curva começa a frear com os primeiros efeitos do programa de vacinação em massa. Desde dezembro, os americanos vacinam a população contra a Covid-19, com as vacinas produzidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Moderna.fronteira terrestre com os EUA
Mais de 61 milhões de pessoas foram vacinadas no país, cerca de 13% da população elegível. Com isso, o país registrou queda de 44% na média móvel de novos casos e de 35% na média de mortes. Os dados são do monitoramento do jornal “The New York Times”.
A título de comparação, o Brasil vacinou 5,8 milhões de pessoas (2,7% da população) e ainda não teve efeitos claros na redução de curvas, como indica o consórcio de veículos de imprensa.
Estados Unidos registram queda de novas infecções por Covid
Em sua posse, o presidente americano, Joe Biden, estabeleceu como meta até o dia 30 de abril vacinar ao menos 100 milhões de americanos contra a Covid-19. A catástrofe climática que assola o país nos últimos dias reduziu bastante o ritmo da vacinação no país.
Segundo o NYT, mais de 2 mil pontos de vacinação foram afetados por conta da onda de frio, além dos desafios logísticos para driblar as nevascas e recompor os estoques dos estados. Ainda de acordo com o jornal, cerca de 1,52 milhão de doses de vacina estão sendo administradas por dia. Embora ainda esteja acima da meta do presidente Biden, é a taxa mais baixa desde 8 de fevereiro.
Mas são animadoras as notícias vindas da Pfizer/BioNTech, que submeteram novos dados sobre o armazenamento de sua vacina contra Covid-19 à agência de saúde americana, FDA, que mostra que o imunizante pode ser armazenado por até duas semanas a -25º C.
Biden libera mais recursos federais para socorrer o Texas
O protocolo anterior exigia que a vacina fosse mantida apenas a temperatura ultrafria de -70º C. “Se aprovada, esta nova opção de armazenamento oferecerá às farmácias e