

Sergio Moro comentou em seu Twitter post publicado mais cedo por O Antagonista sobre a entrevista de Luís Roberto Barroso ao historiador Marco Antônio Villa.
Na entrevista, o ministro do STF critica a “operação abafa” contra a Lava Jato e a tentativa canalha de anular a corrupção descoberta pela operação —como se ela nunca tivesse existido.
“É de Amargar”, Claudionor Germano: Cinco preciosas composições de Capiba para o carnaval, na interpretação do grande Claudionor. Escute todas, escolha a melor pa cantar e dançar nesta terça-feira de carnaval. Em casa.
BOM DIA!!!
(Vitor Hugo Soares)
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou ser “intolerável e inaceitável qualquer tipo de pressão injurídica sobre o Poder Judiciário”. A manifestação ocorreu nesta segunda-feira (15/2) por meio de nota divulgada pela equipe de comunicação do magistrado e é uma resposta aos posts de abril de 2018 do ex-comandante do Exército, o general Eduardo Villas Bôas, feitos no mesmo dia em que a Corte julgaria um pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fachin era relator do caso. Ele ainda caracterizou como “gravíssima” a declaração, caso confirmada.
Fachin ressaltou, ainda, que o ataque contra o Capitólio americano no dia 6 janeiro deste ano não obteve êxito porque as Forças Armadas tiveram “postura exemplar dentro da legalidade constitucional”.
“Frustrou-se o golpe desferido nos Estados Unidos da América do Norte contra o Capitólio pela postura exemplar das Forças Armadas dentro da legalidade constitucional. A grandeza da tarefa, o sadio orgulho na preservação da ordem democrática e do respeito à Constituição não toleram violações ao Estado de Direito democrático”, avaliou.
Por fim, Fachin citou trechos a respeito do propósito das Forças Armadas. “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República. E destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”, concluiu.
“Asseguro à nação que o Exército Brasileiro julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição, à paz social e à democracia, bem como se mantém atento às suas missões institucionais”, completou.
O assunto veio à tona após o general ter publicado na última semana o livro “General Villas Bôas: conversa com o comandante”, escrito pelo pesquisador da Fundação Getúlio Vargas Celso Castro.
Na obra, o general relatou que os tuítes foram discutidos com a cúpula do Exército e “teve um ‘rascunho’ elaborado pelo meu staff e pelos integrantes do Alto Comando residentes em Brasília” e que “tratava-se de um alerta, muito antes que uma ameaça”. Segundo o jornal Folha de S.Paulo o texto das mensagens foi atenuado e que ministros do governo Bolsonaro participaram da redação antes de ele ser divulgado.
Procura por empresas de cibersegurança aumenta, depois de série de vazamentos de dados na internet
O objetivo é identificar quem teve os dados acessados neste mês, quais informações foram obtidas e de que forma foram vazadas.
Segundo especialistas em tecnologia, esses dados são vendidos em um mercado clandestino na chamada “deepweb” — uma camada mais profunda da internet.
Procuradas pela TV Globo, as operadoras responderam que adotam controles rígidos no acesso às informações dos clientes; que não identificaram ocorrência de vazamento de dados; e que estão colaborando com as autoridades.
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por fiscalizar e editar normas previstas na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), informou na semana passada que está apurando o vazamento dos dados.
Em janeiro, foi identificado um outro megavazamento de dados na internet, o de 223 milhões de números de CPF colocados à venda por criminosos — o número de dados vazados é maior do que a população do país (estimada em 212 milhões) porque inclui dados de pessoas que já morreram.