Jair Bolsonaro levou Ernesto Araújo para a sua live desta quinta-feira (21), defendeu a permanência do chanceler no governo e rechaçou pressões pela substituição dele.
Segundo o presidente, as notícias de que a China teria pedido a troca do ministro das Relações Exteriores brasileiro não são verdadeiras.
“Quem demite ministro sou eu. Ninguém procurou nem ousaria me procurar no tocante a isso. Assim como nós não faríamos com nenhum país do mundo”, declarou Bolsonaro, que disse também não ter “problema nenhum” na relação com China e Índia. “O problema [das vacinas] é burocrático, não tem nada de político.”
O presidente, porém, interveio quando Araújo foi questionado sobre a volta dos EUA à OMS e o rompimento do país com a aliança mundial contra o aborto.
“Não é caso de entrar em política externa de outros países, né? Fala alguma coisa sem interferir”, disse Bolsonaro ao chanceler.
A investigação mostra que Samuel Camargo tinha postado vídeos nas redes sociais em que aparecia na invasão ao Capitólio
CB
Correio Braziliense
postado em 21/01/2021 16:57 / atualizado em 21/01/2021 17:01
Samuel Camargo (foto: Facebook / Reprodução)
Samuel Camargo, filho de brasileiros que vivem na Flórida, foi preso pela polícia dos Estados Unidos, nesta quarta-feira (20/1), por ter participado da invasão ao Capitólio no último dia 6.
Na ocasião, um grupo de apoiadores do então presidente, Donald Trump, tentou impedir que o Congresso norte-americano certificasse a vitória de Joe Biden. A insurreição deixou cinco mortos.
Camargo está sendo acusado de desordem civil por ter entrado em um prédio de acesso restrito e por obstrução das forças de segurança.
Um ex-colega de Samuel fez a denúncia contra ele. O investigado tinha postado vídeos nas redes sociais em que aparecia na invasão ao Capitólio. Segundo o FBI, Samuel confessou a participação.
Samuel nasceu em Boston, Massachusetts e vive na Flórida com a família de brasileiros. Os pais dele são de Sabinópolis, Minas Gerais.
“A vida é uma só e temos que lutar com todas as forças para preservá-la”, escreveu o empresário, que defendeu o fim do isolamento e o uso de remédios sem eficácia. Mãe dele segue hospitalizada
CB
Correio Braziliense
(crédito: Reprodução)
O empresário Luciano Hang, 58 anos, deixou, na quarta-feira (20/1), o hospital Sancta Maggiore, em São Paulo, onde estava internado com covid-19. Dono da rede de lojas Havan, Hang é fiel apoiador de Jair Bolsonaro (sem partido) e, assim como o presidente, fez críticas às medidas de isolamento social impostas para frear a propagação do novo coronavírus e defendeu o uso de remédios sem eficácia comprovada para tratar a doença.
A notícia foi compartilhada pelo próprio empresário em sua conta no Instagram: “Acabei de receber alta, graças a Deus. Parabenizo e agradeço toda a equipe da Prevent Senior que atendeu a mim, minha mãe e esposa com excelência. Fiz uma live mais cedo onde compartilhei a minha experiência com covid. A vida é uma só e temos que lutar com todas as forças para preservá-la. Prefiro pecar pelo excesso do que errar sem ao menos tentar”.
A mãe do catarinense, Regina Modesti Hang, 82, porém, segue hospitalizada também com covid-19. Na publicação, o empresário pediu que os seguidores rezassem por ela. Segundo Hang, ela está “melhorando a cada dia”.
O post do dono da Havan recebeu comentários de diversos artistas. O cantor Fabiano, da dupla com Cesar Menotti, e os apresentadores Celso Portiolli, Patricia Abravanel (filha de Silvio Santos e esposa do ministro das Comunicações, Fábio Faria) e Luciana Gimenez celebraram a saída de Hang do hospital. Outro a se pronunciar foi o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente. “Bacana”, escreveu.
Comentários em postagem de Luciano Hang (foto: Reprodução)
Contra isolamento e pelo “tratamento precoce”
Além de defender o chamado “tratamento precoce” e o uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina contra o novo coronavírus — mesmo com estudos científicos apontando que os remédios não têm eficácia contra a covid-19, Hang também fez críticas ao isolamento social e chegou a vender alimentos em suas lojas para tentar reabri-las como serviço essencial.