

Jair Bolsonaro levou para sua live ontem o delegado Alexandre Saraiva, superintendente da Polícia Federal no Amazonas. Saraiva era o nome que o presidente da República queria no Rio de Janeiro, pivô da crise que levou à saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
Em maio, o delegado confirmou tudo em depoimento no inquérito que apura a ingerência de Bolsonaro na PF, e no qual fica claro que Alexandre Ramagem, da Abin, atuava como longa manus presidencial.
No mesmo depoimento, Saraiva revelou ainda que chegou a ser sondado, ainda na transição, para assumir o Ministério do Meio Ambiente, mas as conversas não foram para frente.
Nos grupos de delegados da PF, a presença de Saraiva na live de Bolsonaro foi vista como um mau sinal para a instituição, pois o cargo de superintendente é eminentemente técnico