O cenário da economia divulgado nesta terça-feira, 10 de setembro, pelo boletim macrofiscal da secretaria de PolÃtica Econômica (SPE) do Ministério da Economia – que elevou o crescimento de 0,82% para 0,85% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 e reduziu a taxa de inflação, medida pelo IPCA, de 3,8% para 3,6% – já tinha sido antecipado há mais de uma semana pelos dois maiores bancos privados do paÃs.
Ainda no fim de agosto, logo após o resultado do PIB do 2º trimestre (+0,4%) sobre o 1º (-0,1%), o Itaú, maior banco privado do paÃs, manteve em 0,8% a previsão de alta do PIB este ano e de 1,7% para 2020. E, apesar das recentes pressões vindas do dólar frente ao real (e as peso argentino), a queda dos preços das commodities (em dólar) neutralizou o impacto na taxa de inflação pelo IPCA, mantida em 3,6% para 2019 e 2020.
Na sexta-feira, 6 de setembro, o Bradesco reviu suas previsões para o PIB. Manteve em 0,8% a alta deste ano (sem o preciosismo das duas casas decimais, definido hoje pelo secretário de PolÃtica Econômica, Adolfo Sachsida); reduziu a taxa de 2020, de 2% para 1,9%; manteve a previsão da inflação deste ano em 3,5% e a de 2020 em 3,9% e apostou que, diante do cenário de baixa inflação e baixo crescimento, a taxa básica de juros (taxa Selic), atualmente em 6%, deve fechar 2019 em 4,75% e permanecer neste patamar até fim de 2020.