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mar
23
Posted on 23-03-2019
Dias de “Shane”(Os Brutos Também Amam) entre Washington e Brasília: do encontro na Casa Branca ao choque Moro x Maia e a prisão de Temer e Moreira Franco
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-03-2019

 

Resultado de imagem para Maia x Moro duelo no planalto
Rodrigo Maia (com Temer antes de ser preso) parte para ofensas e ataques contra Moro..
Resultado de imagem para Moro com Bolsonaro no Planalto
…mas se dá mal diante da rápida e dura reação do ministro da Justiça do governo Bolsonaro.

ARTIGO DA SEMANA

 

Da Casa Branca à prisão de Temer:ressurge “Shane” (Os Brutos Também Amam)

Vitor Hugo Soares

“Shane”, clássico do cinema norte-americano, que nas telas do Brasil ganhou título de dramalhão “Os Brutos Também Amam”, atravessa o tempo sem perder sua força e significado referenciais. De repente, alguns de seus simbolismos ressurgem, neste incrível março de 2019: da visita do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos – para encontro histórico com seu colega Donald Trump, na Casa Branca, (dia 19) – seguida,  para não esquecer, da prisão do ex-presidente Michel Temer (MDB), dia 21, por agentes da PF, em novíssima etapa da Operação Lava Jato, que celebra 5 anos de existência.
 
Desculpem os que discordam, mas é esta a impressão causada, no rodado jornalista, desde as primeiras imagens do mandatário brasileiro, em seu melhor estilo Alan Ladd, no desembarque em Washington para a visita que, seguramente, vai dar o que falar e o que pensar durante muito tempo. Na comitiva presidencial, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, – autor do projeto anticrime entregue ao Congresso – ex-juiz federal e figura mais representativa e simbólica da maior e mais efetiva ação de combate a corruptos e corruptores no País.

Acossado, na volta da viagem, (por inimigos da Lava Jato e adversários explícitos ou mal disfarçados do governo), alvejado por tiros partidos de várias direções, dura e até grosseiramente agredido por inúmeros atiradores, a começar pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que chamou o ex-magistrado e atual ministro de estado, de “empregado de Bolsonaro”. Acusou Moro de não entender nada de política, e de “copiar e colar”, do ministro do Supremo, Alexandre Moraes (amigo do peito de Temer), o texto básico do projeto anticrime entregue ao Congresso.

A primeira resposta do ministro da Justiça veio rápida e firme: “Apresentei em nome do governo um projeto de lei inovador e amplo contra o crime organizado, contra crimes violentos e corrupção, flagelos contra o povo brasileiro. A única expectativa que tenho, atendendo aos anseios da sociedade contra o crime, é que o projeto tramite regularmente e seja debatido e aprimorado pelo Congresso Nacional com a urgência que o caso requer. Talvez alguns entendam que o combate ao crime pode ser adiado indefinidamente, mas o povo brasileiro não aguenta mais”, disse Moro. A segunda e mais dura reação, provavelmente, foi a que recaiu sobre as costas do ex-presidente Temer, na quinta-feira.

Tudo isto avivou no jornalista e também inveterado amante do cinema, e dos filmes de cowboy, a recordação do filme. A começar, repito, pelo jeitão Alan Ladd (Shane), de Bolssonaro, na “viagem à América”, como ele próprio designou na mensagem postada no Twitter, minutos antes do avião presidencial levantar vôo de volta à Brasília.

No Cult (dirigido por George Stevens) há mais de meio século, o desconhecido Shane, de passagem pelo lugar, aceita trabalhar para o rancheiro Joe Starrett (Van Helfin), ao mesmo tempo em que toma conhecimento dos grandes e pequenos conflitos em volta. Shane é um protótipo do “herói sem passado” que, com a talentosa direção de Stevens, se transforma e ganha densidade cênica e psicológica, de arrepiar, no correr da trama. O caráter do protagonista se revela à medida que a história avança. Mais não digo, até porque o espaço terminou. Só recomendo o filme, de cowboy americano, e as cenas do western que recordam novo folhetim político do Brasil, com a prisão de Temer.

Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do site blog Bahia em Pauta. E-mail: vitors.h@uol.com.br

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mar
23
Posted on 23-03-2019
“I Wish You Love”, Rod Stewart: toda beleza e emoção de uma voz e de uma canção porque hoje é sábado no BP
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-03-2019

“I Wish You Love”, Rod Stewart: Ame! Muito! O Mundo precisa de Nós!

BOM DIA!!!

(Gilson Nogueira)

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mar
23
Posted on 23-03-2019
Vamos nessa!: Fernando Guerreiro (Fundação Gregório de Matos) trava nova batalha pra trazer acervo Glauber Rocha para Salvador
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-03-2019

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Do Jornal da Grupo Metrópole

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas
Bahia em Pauta comenta:
Glauber Rocha – a figura notável e a sua obra extraordinária- merece isso e muito mais. O BP aplaude Guerreiro pela iniciativa e se associa aos combatentes neste justa batalha em prol da cultura e da arte. Viva!!!
(Vitor Hugo Soares, editor)

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mar
23
Posted on 23-03-2019
Ex-presidente segue preso na PF do Rio: Tribunal vai julgar habeas corpus de Temer na próxima quarta-feira
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-03-2019

 DO JORNAL DO BRASIL

 

O desembargador do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, Antonio Ivan Athié, determinou a inclusão do pedido liminar de liberdade do ex-presidente Michel Temer (MDB) na pauta da quarta-feira, 27. Também pediu ao juiz federal Marcelo Bretas que se manifeste em 24 horas sobre o requerimento da defesa. Ele é relator do habeas corpus dos advogados do emedebista, Eduardo Carnelós e Roberto Soares Garcia, que contestam o decreto de prisão do magistrado da 7ª Vara Federal do Rio, responsável pela Operação Lava Jato.

Temer foi preso nesta quinta-feira, 21, em investigação que mira supostas propinas de R$ 1 milhão da Engevix no âmbito da Operação Descontaminação, desdobramento da Lava Jato. Também foram detidos preventivamente o ex-ministro Moreira Franco (MDB), sob suspeita de intermediar as vantagens indevidas ao ex-presidente. Os emedebistas prestam depoimento ainda nesta sexta, 22.

Macaque in the trees
Ex-presidente Michel Temer é conduzido por agentes da PF (Foto: WERTHER SANTANA/AE)

Os advogados protocolaram o pedido de liberdade para Temer no final da tarde desta quinta, 21. O pedido foi distribuído para Athié. Os defensores alegam que Temer em liberdade “não coloca em risco a instrução criminal, nem a aplicação da lei penal”. Eles rebatem a decisão do juiz Marcelo Bretas, que mandou prender o emedebista.

Em despacho às 14h31 desta sexta, 22, o desembargador decidiu. “Oficie-se imediatamente ao juízo impetrado, solicitando informe em 24 horas se, à vista das alegações contidas na petição deste habeas corpus, mantém a decisão objurgada”.

“Inclua-se o feito na pauta de quarta-feira próxima, dia 27/3/2019, a fim ser decidido o pleito liminar”, escreveu.

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mar
23
Posted on 23-03-2019
Curto-circuito político faz da economia o calcanhar de Aquiles de Bolsonaro, diz reportagem de jornal espanhol
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-03-2019
DO EL PAÍS
Heloísa Mendonça
dólar tem alta

 Presidente Jair Bolsonaro, no dia 19 de março, em visita aos Estados Unidos. BRENDAN SMIALOWSKI AFP

 

O Brasil tem acumulado mais faíscas do que consensos no caminho para sua reforma da Previdência, apontada pelo próprio ministro Paulo Guedes como fundamental para retomar o fôlego perdido da economia. Se a prisão do ex-presidente Michel Temer gerou um desconforto geral sobre os efeitos da detenção no Congresso, nesta sexta, 22, foi a vez do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, expor o incômodo com a falta de coordenação do Governo Bolsonaro para colocar a bola em campo. Maia afirmou a alguns jornais que vai deixar a tarefa de formar maioria no Congresso para votar a Previdência e esperará que o presidente e seus ministros assumam a função. Só então ele vai pautar a reforma, quando Bolsonaro entender que já tem votos para passá-la. Depois, apareceu no Jornal Nacional, da TV, dizendo que “Bolsonaro precisa ter mais tempo pra cuidar da Previdência e menos tempo cuidando do Twitter, porque, se não, a reforma não vai andar.” Do Chile, o presidente havia afirmado que pretende conversar com o presidente da Câmara, já que “não deu motivo” para Maia deixar a articulação.

A postura do parlamentar colaborou para que a Bolsa caísse e o real perdesse valor no final de uma semana que parecia ser de boas novas. Na segunda,18, por primeira vez na história, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo rompeu a barreira simbólica dos 100.000 pontos em uma mesma sessão. O novo recorde foi ofuscado pela percepção de que a reforma vai ficando cada vez mais distante, desanimando também os investidores.

No mesmo dia, a economia real, aquela que reflete como está realmente a atividade no país, acendia  também um sinal de alerta, revelando sintomas de fraqueza. O IBC-Br, índice de atividade e uma espécie de prévia do resultado do PIB, registrou um recuo de 0,41% em janeiro na comparação com dezembro, puxado principalmente por um resultado ruim na indústria. A pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco Central junto a uma centena de instituições financeiras, também seguiu a tendência negativa e reduziu a expectativa para o crescimento neste ano, caindo de 2,28% para 2,01%. Há cinco semanas, a estimativa era muito mais otimista, de um avanço do PIB de 2,5%

“O que vemos é que a euforia da Bolsa não está calcada em novos sinais positivos da economia brasileira. Os ganhos a curto prazo estão ligados aos sinais políticos – como especulações se a Reforma da Previdência irá passar – e também às questões internacionais. As estatísticas econômicas hoje mostram que estamos atravessando uma retomada muito lenta”, explica o economista Thiago Xavier, da consultoria Tendências. Segundo o economista, se compararmos os quatro últimos períodos recessivos da economia brasileira (1981-1983; 1989-1992; 1998-1999 e 2014-2016) a atual retomada já é mais lenta que a das demais crises.

A dificuldade de reverter o quadro de crescimento pífio anual, de apenas 1% nos últimos dois anos, pode ser atribuído a vários fatores. Uma das explicações é o nível de endividamento das empresas, dos consumidores e até mesmo do Governo, que enfrenta um forte ajuste fiscal, tentando colocar as contas públicas no azul. Desde 2014, a economia brasileira tem colhido sucessivos déficits, o que levou a um aumento acelerado da dívida do país. O Governo anunciou, nesta sexta-feira,  um contingenciamento de 29,8 bilhões de reais nas despesas para garantir o cumprimento da meta fiscal deste ano, após revisar para baixo as receitas contabilizadas para 2019, esperando menos royalties de petróleo e uma arrecadação mais tímida em função da lenta retomada econômica. “Em outras crises vimos a importância dos gastos do Governo para impulsionar a economia. Agora, vemos que isso não é possível pela fragilidade das contas públicas. Temos um nível de gastos maior que as nossas receitas e também amarras institucionais como o teto dos gastos que não pode ser rompido”, destaca Xavier.

O setor da construção também é considerado um dos responsáveis por intensificar a crise, já que tem um efeito em cadeia em vários outros setores da economia. “Nesse crise ainda tivemos a questão da operação Lava Jato, em que os principais players do setor ficaram em uma situação financeira e judicial comprometida, prejudicando o setor”, aponta o economista da Tendências, que também cita a crise na Argentina – um dos nossos principais parceiros comerciais – como um dos fatores que prejudicaram a retomada da nossa indústria, que tem como um dos relevantes setores a produção automotiva, dependente da importação do país vizinho.

Na cesta dos problemas enfrentados pela economia brasileira, o grau de incerteza que circula no país tem também um lugar de forte destaque. No fim do ano passado, ela era regida pelas eleições presidenciais, mas passado o período eleitoral, a natureza da incerteza mudou: os agentes econômicos passaram a se preocupar com a capacidade de mobilização do Governo Bolsonaro para colocar de pé a nova agenda econômica e a Reforma da Previdência, fortemente apoiada pelo mercado.

“Nesses primeiros meses, o que derrubou um pouco o ânimo com a nova gestão é a percepção que o Governo tem uma agenda econômica clara, comandada pelo ministro [Economia] Paulo Guedes, inclusive com uma agenda de infraestrutura, mas não há uma coordenação política à altura. Até agora há baixíssima solidez da estratégia política”, explica Ricardo Sennes, economista e doutor em ciência política, atual diretor da consultoria Prospectiva.

Descoordenação política

A reversão das expectativas otimistas para o crescimento do PIB neste ano, segundo o economista, acontece depois da percepção de que o engajamento político de Bolsonaro nas reformas está aquém da projetada. “A primeira consequência disso é o aumento da desconfiança do timing da Reforma da Previdência e da profundidade dela. Já é quase um consenso que a votação ficará para o segundo semestre, a descoordenação política empurrou a decisão lá para outubro, o que significa que as reações positivas a uma possível aprovação da reforma já não vão acontecer neste ano. Mataram a capacidade das empresas investirem neste ano”, ressalta Sennes.

Comerciante Maria José de Souza na região do Brás, em São Paulo.
Comerciante Maria José de Souza na região do Brás, em São Paulo. H. M.
 

A prisão do ex-presidente Michel Temer, na quinta-feira, no âmbito da operação Lava Jato também jogou mais uma pitada de preocupação em Brasília. Segundo relatório da corretora XP aos clientes, o episódio “turva” o ambiente e aumenta a temperatura no Distrito Federal. “Ações geram reações (e pânico, já que uma vez que Lula e Temer estão presos, qualquer um pode ser) e a do Congresso, especialmente o reeleito, tende a ir pelo caminho de endurecer ainda mais sua relação com o Governo”, diz o documento da corretora que destaca que não há como um ambiente assim ser bom para a reforma da Previdência.

O economista também destaca que o comemorado resultado do leilão de privatização de 12 aeroportos neste mês não pode ser um “medidor da temperatura da economia atual”.”Esse setor assim com o do petróleo, onde há regulações com poucas ameaças de mudança a curto prazo, são excepcionais. São blindados à desconfiança política”, diz.

Na avaliação de Sennes, há um sentimento no Brasil de que o país está caminhando para o rumo certo no longo prazo, mas a realidade é que no curto prazo ainda está ruim. “Vemos, por exemplo, que o desemprego está se mantendo em um patamar muito alto – subiu em janeiro para 12% em janeiro e atinge 12,7 milhões de pessoas. O mercado e parte da população apoia esse novo Governo, mas ele precisa mostrar resultados ou caso contrário essa relação não se sustenta.

Os três primeiros meses do Governo Jair Bolsonaro não pareceram muito animadores ao brasileiros, a julgar pelos números da pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira. O levantamento realizado de 16 a 19 deste mês mostra uma queda de 15 pontos percentuais na avaliação de “ótimo ou bom”, que foi dos 49% aferidos em janeiro para 34%.

Enquanto a população não sente uma melhora na economia, os brasileiros vêm segurando o consumo e os comerciantes e empresários os investimentos e gastos. Dona de um box em uma galeria da região do Brás, no centro de São Paulo, em que vende roupas femininas, Maria José de Souza tem batalhado para não ficar no vermelho no fim do mês. “O movimento está muito devagar. É preciso muito jogo de cintura para manter o negócio nesses últimos meses. Muita gente aqui na galeria fechou e outros estão falando que irão entregar o negócio. Hoje o que ganho só paga meu aluguel e a funcionária. Só no fim do ano que consigo tirar um dinheiro pra mim e guardar para os outros meses. Desde a crise está tudo parado”, conta a comerciante. Souza diz ser uma otimista constante, “estou sempre esperando que as coisas melhorem”, conta. Porém, acredita que as propostas do novo Governo ainda vão demorar a sair do papel. Enquanto espera dias melhores, sua vida, assim como o país, está em momento de ajuste e cortes para manter as finanças no azul. Assim como Brasil, Souza está em compasso de espera.

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mar
23
Posted on 23-03-2019
Vespeiro do inconformismo: Centrão ameaça derrubar decreto de Bolsonaro que isentou americanos de visto
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-03-2019
 Do blog O Antagonista

Centrão ameaça derrubar decreto de Bolsonaro que isentou americanos de visto

 

Irritados com a falta de articulação política do governo Bolsonaro e com a reação do PSL nas redes sociais à prisão de Michel Temer, deputados do Centrão ameaçam retaliar o governo no Congresso, registra a Folha.

Parlamentares de PP, PRB, PR e DEM passaram a discutir a aprovação de um projeto que anula a isenção do visto para viajantes dos EUA que visitam o Brasil.

A isenção unilateral da exigência de visto –que inclui, além dos EUA, Canadá, Austrália e Japão– foi anunciada por Jair Bolsonaro na sua visita a Washington, no início da semana.

Lideranças do centrão, que criticam a inexistência de reciprocidade por parte dos americanos, querem mandar um recado contra o que veem como desarticulação política do Planalto.

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mar
23
Posted on 23-03-2019
Temer silencia na PF do Rio mas faz consignar termo em que considera acusação contra ele ‘rematado absurdo’
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-03-2019

Do Jornal do Brasil

 

O ex-presidente Michel Temer pediu que fosse consignado no termo de audiência na Polícia Federal, nesta sexta-feira, 22, que considera a investigação que o prendeu um “rematado absurdo”.

Aprisionado na PF do Rio desde quinta-feira, 21, Temer iria depor nesta sexta, 22, mas preferiu ficar em silêncio sob argumento de que não teve acesso às mais de 5 mil páginas dos autos da Operação Descontaminação, desdobramento da Lava Jato que lhe atribui o papel de líder de organização criminosa há mais de 40 anos.

Macaque in the trees
Ex-presidente Michel Temer é conduzido por agentes da PF (Foto: WERTHER SANTANA/AE)

Mesmo preferindo ficar calado, o ex-presidente pediu ao delegado para consignar no termo da audiência que “não acha conveniente falar nesse momento até porque a decisão judicial e a manifestação do Ministério Público Federal o colocaram como chefe de quadrilha, inclusive num período em que não exercia função pública”.

Temer assinalou que a acusação de que “amealhou R$ 1,8 bilhão é um rematado absurdo”.

MPF

A procuradora Fabiana Schneider informou nesta tarde que Temer optou por ficar calado em seu depoimento por orientação de seus advogados.

João Batista Lima filho, o coronel Lima, que seria o braço direito do ex-presidente na suposta organização criminosa chefiada por ele, tampouco falou com os procuradores. Ele também alegou orientação dos advogados.

O ex-ministro e ex-governador Moreira Franco foi o único a prestar depoimento. Segundo Schneider, ele negou o esquema de propinas.

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mar
23
Posted on 23-03-2019
CHARGE DO DIA
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-03-2019



 

Ricardo Manhães , no jornal

 

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mar
23
Posted on 23-03-2019
Sem choro nem vela: Guinada sul-americana à direita se consuma com enterro da Unasul
Filed Under (Artigos) by vitor on 23-03-2019
DO EL PAÍS

Presidentes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Peru criam o Prosul.

É a nova organização regional de orientação conservadora do continente

 Javier Sáez Leal
Federico Rivas Molina
Santiago do Chile / Buenos Aires 22 MAR 2019 – 18:19 BRT
Os presidentes de Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai e Chile e o embaixador da Guiana George Talbot em reunião do Prosul.

 Os presidentes de Argentina, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai e Chile e o embaixador da Guiana George Talbot em reunião do Prosul. Rodrigo Garrido REUTERS

À guinada sul-americana à direita está consumada. A Unasul, organização multilateral patrocinada pelo venezuelano Hugo Chávez há mais de 10 anos, morreu. Em seu lugar nasceu o Fórum para o Progresso da América do Sul, ou Prosul, um novo bloco regional afinado com os novos tempos políticos. Os governos de esquerda que dominaram a década passada e boa parte da atual foram substituídos, pouco a pouco, por outros de perfil conservador. A criação do Prosul foi uma iniciativa do Chile e Colômbia à qual depois se somaram Brasil, Equador, Argentina, Peru e Paraguai. Só ficaram de fora a Bolívia e o Uruguai, onde a esquerda goza de boa saúde, e, evidentemente, a Venezuela, o inimigo comum do novo bloco.

Esta nova tentativa de integração nasceu sobre as cinzas da Unasul, abandonada pelos novos sócios por considerarem-na prejudicada pela “ideologia de esquerda” que lhe deu origem. Há uma década, os motores do processo eram Chávez na Venezuela, Néstor Kirchner na Argentina e Luis Inácio Lula da Silva no Brasil. Os dois primeiros morreram, e o terceiro está preso por corrupção. A esquerda vive momentos difíceis na América do Sul. O Prosul, prometeram seus criadores, será diferente. “Trata-se de uma ferramenta de cooperação, de diálogo, sem ideologização alguma”, afirmou o colombiano Iván Duque logo depois de um encontro bilateral com o chileno Sebastián Piñera no palácio de La Moneda. Sobre a exclusão da Venezuela e o perfil conservador de todos os sócios, Piñera esclareceu que o bloco foi pensado como “um polo da democracia, da liberdade e do respeito aos direitos humanos”. “Isso não é ideologia, são valores e princípios”, acrescentou.

As diferenças entre os dois blocos foram evidentes desde a primeira foto. Aquelas dos presidentes com roupa informal e de mãos dadas diante das câmeras no encerramento de cada cúpula foi substituída por uma típica foto de família, com chefes de Estado firmes e o olhar cravado na lente. A primeira imagem do Prosul mostrou o anfitrião Piñera com Duque (Colômbia), Mauricio Macri (Argentina), Lenín Moreno (Equador), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Martín Vizcarra (Peru) e Jair Bolsonaro. O brasileiro aterrissou em Santiago depois de se reunir em Washington com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump. O Chile foi o primeiro destino internacional de Bolsonaro como presidente, contrariando a praxe segundo a qual os presidente brasileiros inauguram seus mandatos viajando à Argentina, o grande parceiro comercial do país.

Bolsonaro conseguiu captar toda a atenção, mas preferiu a discrição. “Não vou falar de Pinochet”, disse assim que chegou a Santiago. A explicação não foi casual: há um mês, durante um encontro com o paraguaio Abdo Benítez na fronteira, disse que o falecido ditador Alfredo Stroessner tinha sido “um estadista”. Claro que no sábado terá uma nova oportunidade, porque Bolsonaro viajou ao Chile em visita oficial e prolongará sua estadia até o dia seguinte, quando manterá um encontro privado com Piñera. Nesta sexta-feira, entretanto, limitou-se a assinar a declaração de nascimento do Prosul, um texto de duas páginas que não teve a adesão dos representantes da Bolívia e Uruguai, países que participaram apenas como observadores.

O Prosul nasceu com o espírito da Aliança do Pacífico, o bloco econômico que une Chile, Colômbia, Peru e México. Ou seja, com a promessa de pouca burocracia, estrutura simples, sem secretariado e baixo custo. “Este espaço deverá ser implementado gradualmente (…), com um mecanismo ágil de tomada de decisões que permita avançar a América do Sul em entendimentos e programas concretos de integração”, diz a declaração presidencial assinada em Santiago. Os temas de incumbência do novo bloco serão a “integração em matéria de infraestrutura, energia, saúde, defesa, segurança e combate ao crime, prevenção e manejo de desastres naturais”. O texto não mencionou o comércio, uma pauta que ficou a cargo da Aliança do Pacífico e do Mercosul, o segundo bloco regional, integrado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

O Prosul se soma a uma dezena de outras iniciativas de integração pan-americana que hoje compõem uma complexa estrutura com objetivos cruzados e muitas vezes contraditórios. Muitas delas são bastante antigas, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Comunidade Andina, e outros são mais recentes, como a Celac e a Aliança do Pacífico. Nenhuma dessas organizações conseguiu até agora cumprir o eterno projeto da integração latino-americana.

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