Arquivado em (Artigos) por vitor em 14-03-2019 00:03
Do Jornal do Brasil
O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado da autoria dos disparos que levou à s mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, negou ser dono dos 177 fuzis encontrados desmontados na casa de seu amigo Alexandre Motta. De acordo com seu advogado, Fernando Santana, “ele nega que as armas sejam dele. Ele nega e não entendeu porque o Alexandre disse isso”.
Os dois advogados já haviam negado as acusações imputadas aos seus clientes. Fernando Santana disse que Lessa nunca fez pesquisas na internet sobre o nome de Marielle, conforme alega a denúncia do MPRJ. Já Henrique Telles assegura que provará que Élcio estava em outro local no momento do crime. “Vamos levar testemunhas que viram meu cliente no momento em que a vereadora foi assassinada”.
As duas defesas reclamam que só hoje tiveram acesso a parte dos autos do processo. “Não sei ainda do que o meu cliente está sendo acusado na totalidade”, reclamou Henrique Telles. Os advogados afastam a possibilidade de serem firmados acordos de colaboração premiada, pois alegam que, sendo ambos inocentes, não há o que delatar.
Lessa, Élcio e Alexandre encontram-se detidos na Delegacia de HomicÃdios da capital fluminense. Estavam previstos para esta tarde depoimentos dos três especificamente sobre o flagrante de posse de armas. Já o interrogatório sobre o crime envolvendo a parlamentar deve ocorrer apenas amanhã à tarde (14).
Sobre o assassinato da vereadora, os dois devem ser ouvidos quando retornarem à Delegacia de HomicÃdios após a audiência de custódia, possivelmente amanhã (14) a tarde. ConcluÃdos os depoimentos, de acordo com a PolÃcia Civil, eles serão transferidos para uma unidade do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio.