Arquivado em (Artigos) por vitor em 04-04-2018 00:35
DO PORTAL TERRA BRASIL
De nada adiantaram os apelos da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, por serenidade e respeito à s decisões do Judiciário: qualquer que seja o resultado do julgamento do habeas corpus de Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para esta quarta-feira (4), um clima de convulsão polÃtica tomará conta do paÃs.
 Avenida Paulista, em São Paulo
Foto: Roberto Sungi / Futura Press
Isso já ficou claro nesta terça (3), quando milhares de manifestantes pró-Lava Jato romperam seu dogma de não protestar em dias de semana e foram às ruas de dezenas de cidades brasileiras para pedir a prisão do ex-presidente da República.
 Avenida Paulista, em São Paulo
Foto: Júlio Zerbatto / Futura Press
Os atos foram convocados por diversos grupos, como o Movimento Brasil Livre (MBL), hoje ligado ao Democratas (DEM), e o Vem Pra Rua. Embalados pelo hino nacional e pelo verde e amarelo da bandeira do Brasil, os manifestantes gritaram palavras de ordem contra Lula e em defesa da Lava Jato e exibiram bonecos representando o ex-presidente como presidiário.
Os protestos tinham um objetivo: pressionar o STF a não rever seu próprio entendimento que permite a prisão de condenados em segunda instância, ainda que haja possibilidade de recursos nos tribunais superiores.
Na semana passada, ao perceber que não conseguiria terminar o julgamento do habeas corpus, o Supremo adiou a sessão para esta quarta-feira e concedeu uma liminar que impede a prisão do ex-presidente enquanto o caso não for analisado.
Em plena noite de terça- feira, sem distribuição de mortadela, sem caravanas patrocinadas por sindicatos e organizações paraestatais, sem arregimentação de militantes pagos, sem bandeiras vermelhas, coletes e balões de partidos polÃticos, tivemos manifestações surpreendentes pela grande participação da população. Consequência direta da indignação diante do momento pernicioso que vivemos, em que um chefe de quadrilha, que provoca animosidades por onde passa e condenado em duas instâncias, pode receber salvo conduto da maior corte judicial do paÃs.
Em plena noite de terça- feira, sem distribuição de mortadela, sem caravanas patrocinadas por sindicatos e organizações paraestatais, sem arregimentação de militantes pagos, sem bandeiras vermelhas, coletes e balões de partidos polÃticos, tivemos manifestações surpreendentes pela grande participação da população. Consequência direta da indignação diante do momento pernicioso que vivemos, em que um chefe de quadrilha, que provoca animosidades por onde passa e condenado em duas instâncias, pode receber salvo conduto da maior corte judicial do paÃs.