Sid, no portal de humor gráfico |  A Charge Online |
Ontem ninguém a conhecia, hoje virou heroÃna…
Pena que tamanho transtorno não seja visto pelos outros 59.999 assassinados por ano no Brasil!
Vai ser reaça na caixa prego , Daniel (eleitor de Dória )!!!!!!!!
Quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro , mais 45000 votos e sempre lutou pela vida e esclarecimento dos 59999 assassinados no paÃs. Negra , lésbica, mulher, mãe, guerreira e tem energúmeno que vem ainda escrever merdas no BP.Perdi a paciência!!!!
Morreu a preta da Maré; Uma de nós
Quinta, 15 de março de 2018
Uma de nós
Uma voz
Menos uma
Voz
De nós
Mais uma
Silenciada
Executada
Mais uma
Que é nós
Que ata
Que peita
Que brada
Mais uma
Açoitada a tiros
Como a chibata
Que açoitava
O couro preto
Que reluz em nós
Escravizadas
Aprisionadas
Hoje assassinadas
Dizimadas
Pelo mesmo algoz
Mas seu eco
É grande
Sua imagem
É nossa
Seu nome
É imenso,
É Mar
E ele
não a matará
Dentro de nós
Guerreiras como vós
Unidas a fortes nós
Não calaremos
Venceremos
Te honraremos
Até que não reste
VestÃgio sequer
Deste bruto algoz
(Por Larissa de Paula Couto. Pela memória de Marielle Franco. Rio de Janeiro, 14 de março de 2018)
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Morreu.
Morreu a preta da maré,
a negra fugida da senzala
que foi sentar com “os dotô” na sala
e falar de igual pra igual com “os homi”.
A negra que burlou a fome de se saber,
que fez crescer dentro dela, o conhecimento.
Aquela, que por um momento de humanidade,
sonhou com a justiça, lutou por liberdade
e ousou ir mais alto,
do que permitia sua cor.
“Mas preta sabida, não pode!
Muito menos pobre! Não tem valor.”
Diziam as más lÃnguas na multidão.
E ela ousou tirar seus pés do chão.
Morreu.
Morreu a “preta sem noção”,
que falava a verdade na cara do patrão,
que carregava a coragem, como bagagem,
no coração.
O tiro foi certo,
acertou com maldade,
ecoando seco no centro da cidade.
Anielli – Poeta de Vota Redonda
Me respeite Sr. Jair. Jamais dirigi a palavra ao senhor! Não ache que está falando com algum companheiro seu!
Me sinto absolutamente constrangido por viver em um paÃs em que milhares morrem todos os anos enquanto esse mesmo grupo defende criminosos. Parece que somente quando um dos seus é atingido a “ficha” do paÃs dominado pelo crime cai.
A vereadora em questão, em processo de beatificação pela militância e pela mÃdia alinhada à agenda, jamais defendeu o esclarecimento dos milhares de assassinatos e a punição dos mesmos. Agia sim para defender a pauta progressista de divisão social entre oprimidos (gays, negros, mulheres) e opressores (héteros, brancos, homens).
Considero uma verdadeira perversão que a realidade de um paÃs em chamas pela violência, para muitos, só bata a porta agora, quando morre alguém alinhado a militância.
Em 2018, apenas do Rio de Janeiro, já são mais de 25 policiais mortos! São pessoas que ganham um salário Ãnfimo para proteger o cidadão e morre da forma mais cruel. E não há qualquer tipo de manifestação de repúdio de ongs, da imprensa companheira, de instituições internacionais ou mesmo de órgãos de estado. São vidas que se perderam e todos fingiram que não viram.
Por essas e outras, a hipocrisia é absoluta: a exploração polÃtica que estão fazendo em cima de um cadáver é asqueroso ao extremo. Muitos desses “desolados” sequer estão de fato preocupados com a famÃlia da vÃtima e sua dor. Estão mais interessados em politizar um crime e fazer avançar a sua agenda ideológica.
Isso sim é “escrever merda” e que nos faz perder a paciência!
Texto encontrado no Facebook:
“Não sei porque tanta comoção por causa da morte deste tal de Jesus, não era ele que ficava por aà andando com pobre e defendendo bandido e prostituta? Não entendo o motivo de tantas passeatas. Quando morre um soldado romano ninguém fala nada, não vejo uma postagem em homenagem.
Fica defendendo os direitos humanos dá nisso.”
Agora temos figuras comparando Jesus com adeptos de ideologias que corroem o tecido social, atacam as famÃlias e agridem justamente o que Cristo pregou.
Jesus não “defendia bandido e prostituta”, agia para que largassem o pecado e verdadeiramente se redimissem.
Mas confesso que não espero outra coisa senão a mais profunda distorção e manipulação ideológica do que prega o Cristianismo. Especialmente quando sabemos que os que repetem essas bobagens na verdade odeiam o que Cristo representa e o que seus seguidores acreditam.
A tentativa é apenas de confundir os mais suscetÃveis e ajudar a propagar a agenda polÃtica.
Não entendeu a mensagem.
A execução de Marielle não foi só crime de gênero ou crime racial, as nove balas atingiram a nossa Democracia; Executaram Marielle para calar sua militância. Assim como executaram minha mãe
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Executaram Marielle para calar sua militância. Assim como executaram minha mãe, Zuzu Angel, para emudecer suas denúncias e a exposição enlutada de sua dor, com a perda do filho torturado e morto pela ditadura. Da mesma forma como se deu com Marielle, minha mãe foi seguida em seu trajeto, pelo veÃculo de seus executores, até o local pretendido para a eliminação. Tudo de acordo com os manuais técnicos da maldade.
Pode até parecer que Marielle Franco (PSOL-RJ) foi a primeira vereadora assassinada covardemente no Brasil, só que não. Apenas nos primeiros 80 dias deste ano foram assassinados 15 vereadores em todas as regiões. No Rio, 17 policiais militares foram executados por bandidos. Os veÃculos de comunicação cariocas acompanharam com helicóptero todo o velório da vereadora assassinada por bandidos, mas ignorou quase todas as demais mortes de vereadores e PMs.
Foram executados este ano Vereadores em Alagoas, Rondônia, Bahia, Amazonas, Rio Grande do Sul, PiauÃ, Pernambuco e Paraná.
Em um só caso, dois vereadores paranaenses foram assassinados durante um assalto em Barra do Jacaré (PR).
O vereador Jorge Cunha (Pros) foi executado em Apicum Açu (MA) porque não tinha nem sequer 2 reais exigidos pelos assaltantes.
Em 2017, 134 PMs foram executados no Rio, sem comoção, exceto dos familiares e nos quartéis. Quase todos negros e negras, e pobres.
A única “consternação” da militância se deve a fazer progredir sua agenda. O interesse em diminuir a violência, punir bandidos e criar uma legislação mais severa com o crime, passa longe do proclamado pelos ativistas.
Daà vem a tentativa de criar uma imagem de “heroÃna” martirizada, de comparar com Jesus…puro jogo de cena de cÃnicos movimentos politizados hipócritas!
anais da violência
MARIELLE BATE IMPEACHMENT NO TWITTER
Três mulheres cariocas, periféricas e negras são os principais nós da rede de 3,6 milhões de tuÃtes que produziu o maior acontecimento polÃtico da mÃdia social no paÃs
JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO E KELLEN MORAES
17mar2018
Milena Martins, 17, Marielle Franco, 38, e Elza Soares, 80 – no centro da repercussão, no Twitter, do assassinato da vereadora do PSOL
O maior acontecimento polÃtico-digital no Brasil foi liderado por três mulheres de três gerações diferentes. Os quatro disparos que atingiram Marielle Franco na noite de 14 de março ecoaram muito além do bairro do Estácio, onde ela foi executada, ou da cidade do Rio de Janeiro, onde era vereadora. Romperam fronteiras ao deflagrarem 3,573 milhões de tuÃtes. Nas 42 horas seguintes, mobilizaram 400 mil usuários do Twitter em 54 paÃses e 34 idiomas. Mas os três nós que amarraram essa rede global têm muito em comum: são mulheres, cariocas, periféricas e negras.
http://piaui.folha.uol.com.br/marielle-bate-impeachment-em-alcance-no-twitter/
A gente percebe como o discurso polÃtico, ideológico calcado em 1. Beatificação da vÃtima; 2. Busca pela sacralidade das ideologias defendidas pela mesma; 3. Ataque ao que a agenda ideológica dos ativistas defende, se repete “ad nauseum” nas reportagens militantes sobre o crime.
Não se sabe quem matou, nem estão interessados nisso. Suas preocupações versam exclusivamente na exploração polÃtica do homicÃdio. Eles, na seletividade da indignação, apenas veem em uma tragédia, a chance de disseminar sua agenda mesquinha.