Miller, um barnabé
Marcelo Miller pediu exoneração do cargo de procurador da República em 23 de fevereiro de 2017, quase um mês antes do primeiro contato oficial de Joesley Batista com a PGR.
No requerimento de exoneração, porém, pediu que os efeitos se produzissem a partir de 5 de abril, para que pudesse gozar parte das férias vencidas a que tinha direito.
Fruiu férias de 6 a 25 de março e tirou licença médica nos dias 26 e 27.
Ou seja, embolsou o salário do MPF sem precisar trabalhar, emendando Carnaval, férias e licença, enquanto abria uma nova “frente” de trabalho como advogado da JBS.
Malandro é malandro, mané é mané, mas barnabé é sempre barnabé.