DEU NO BLOG POR ESCRITO (LUIS AUGUSTO GOMES)
Nilo diz que tem maioria
As notícias vêm a cavalo na guerra pela Assembleia: o recém-empossado deputado Samuel Júnior (PSC) apoiou formalmente a reeleição de Marcelo Nilo à presidência da Assembleia Legislativa.
A assessoria de Nilo informa que, com esse, estão fechados 32 votos, maioria absoluta que lhe garantiria a vitória.
A contabilidade inclui oito votos do PSL, doze do PT, três do PSB, três do PCdoB, dois do PTN, dois do PDT, um do PPS e um do PSC.
Candidatos rejeitam prévia na Assembleia
Nas reuniões que manteve com candidatos à presidência da Assembleia Legislativa, em busca de um improvável consenso, o governador Rui Costa propôs que fosse feita uma prévia na bancada do governo para definição do nome.
Uma solução dessas seria a ideal para ele, que confirmaria sua declaração de isenção no processo e asseguraria como próximo presidente da Casa alguém da base do governo que terá tido todos os votos da base.
O temor de Rui é que, num confronto no plenário entre parlamentares aliados, os votos da oposição venham a ser decisivos – para qualquer um. Significaria, em suma, que, mesmo com uma maioria de 42 a 21, o governador não fez o presidente.
Obviamente, os deputados Angelo Coronel (PSD) e Luiz Augusto (PP), adversários até agora postos para disputar com o presidente Marcelo Nilo (PSL) não concordaram com a ideia da prévia, convictos de que não teriam chance contra Nilo.
Mistério continua na bancada da oposição
Cresce, portanto, o cacife da oposição, que até agora não se manifestou nem deu indicativo de que rumo seguirá. Deputado governista avaliou a Por Escrito que essa posição dependerá do papel a ser desempenhado pelo prefeito ACM Neto.
“Se ele chamar um por um, pode ser que dois ou três escorreguem, mas uns 18 estão garantidos, porque o prefeito representa agora a perspectiva de poder, ninguém vai querer brigar com ele”. No entanto, completou, caso a bancada seja liberada, “Marcelo arranca uns oito votos por lá”.
Outro parlamentar da base, eleitor histórico de Nilo, agora partidário da renovação, estranha a resistência do presidente a propostas de conciliação. “Marcelo imaginou que ia dar um passeio. A raiva que ele está passando agora, não sei se paga tudo que ele já teve”.