DEU NO BLOG POR ESCRITO ( DO JORNALISTA LUIS AUGUSTO GOMES)
Artífices da falência até hoje ditam as regras
Hoje, o Brasil e o mundo sabem – vide termos do acordo com Estados Unidos e Suíça – que a Odebrecht funcionava como um Congresso paralelo no país.
Em apenas duas das várias medidas provisórias que conseguiu aprovar de 2005 a 2015, a empresa teve lucro de R$ 8,4 bilhões, gastando apenas R$ 16,9 milhões em propina.
No centro das operações estava o senador Romero Jucá – e mesmo os pleitos que chegavam ao senador Renan Calheiros a ele eram destinados como uma espécie de coordenador.
As matérias de que tratavam as MPs eram a isenção de PIS/Cofins na compra de nafta para a Braskem, empresa do grupo Odebrecht, e venda de energia elétrica mais barata a grandes indústrias pela Chesf.
São dois exemplos de ações de homens que até agora ocupam dos mais altos postos da República, nos quais não se pode esperar que se conduzam de forma diferente daquela do tempo em que quebravam o país.
Petroquisa se foi para nunca mais voltar
Trinta e cinco anos atrás, o Polo Petroquímico já era o principal pilar da economia baiana, com grande contribuição tributária e geração de empregos, e representava o investimento de prosaicos US$ 5 bilhões.
Foi construído, como quase todo o parque petroquímico nacional, em sistema tripartite, pela associação entre o capital privado e o estatal, representado pela Petroquisa, subsidiária da Petrobras, com o investimento estrangeiro, que trazia o suporte tecnológico.
No governo Collor (1990-92), sem que houvesse razão econômica para tanto, a Petroquisa foi alienada em transação duvidosa, em benefício, principalmente, dos parceiros brasileiros da sociedade, entre os quais a Odebrecht.
A Petroquisa tinha participação em cerca de 90 empresas, como as gigantes Copene (atual Braskem), Petroflex e Copesul, além de grupos empresariais de grande porte, como o Ultra e o Unipar.
Toda essa riqueza foi trocada por papéis podres de diversas natureza, levando o presidente da estatal Joel Rennó, já no governo Itamar (1992-94), a estimar o prejuízo da companhia em US$ 1,2 bilhão.
Uma CPI retroativa, se possível fosse, poderia revelar as entranhas do crime de lesa-pátria então praticado, com os nomes de todos os culpados, que seriam facilmente descobertos pelo consagrado método “siga o dinheiro”.
Caro Luis, voltemos ao presente: agora mesmo, enquanto o País assiste ao circo político no qual se transformou a LavaJato, este governo que aí está, com apoio de paneleiros e caminhantes, entregou, repito, entregou, de bandeja, dois poços de petróleos a empresas internacionais. Quantos pólos petroquímicos isto representa?
É verdade, Rosane. Estamos historicamente cercados.
A boa notícia é que você dá essa força ao BP na ausência do titular.
kkkk
Desculpe, Ró. Foi um mal-entendido. Agora vi que foi Vitor, onde quer que se encontre, quem postou o texto. Pensei que você tava fazendo as postagens do BP, como Cláudio Leal fez numa época de viagem de Vitor.
Prisão tá cheia! Carnaval 2017
“Pra Gedel, Renan, Michel vamos ter que arruMar cela”
Letra, música e voz do maestro Jorge Antunes, professor da UNB. Sempre crítico, irônico e arrasador em suas marchinhas de carnaval. Essa também vai fazer sucesso, inclusive no famoso e maravilhoso Bloco do Pacotão, em Brasília.
Desfilam pela música, Renan, Gedel, Michel e coxinhas mil.
Vale acessar o vídeo
https://youtu.be/IWpd3-teQ_c
Maravilhoso, fantástico, Taciano. O cara é bom de veneno e rima.
O cara é bom demais, Luís. E não perdoa ninguém.
FHC, Lula, Dilma, Roriz, Arruda, e mais um monte de gente assim já foram “vítimas” das suas marchinhas de carnaval ou de “operas de rua”.
Ainda para o Carnaval 2017 conheço mais duas marchinhas de arrasar e também de autoria do maestro Jorge Antunes.
Quando tiver um tempinho veja e ouça:
Marchinha dos codinomes
https://youtu.be/BRSJPpmXNuo
Vou com fé
https://youtu.be/hmLOP_6swvM