Entre Chapecó e BrasÃlia
A visita de Michel Temer a Chapecó virou uma tremenda sinuca polÃtica.
Se o presidente se restringir apenas a acompanhar a chegada dos corpos ao Aeroporto da cidade, prevista para amanhã cedo, reforçará a imagem de que evita eventos públicos por temer as vaias que refletem sua baixa aprovação.
Se decidir ir ao velório, corre o risco de ser hostilizado por quem interpretar o ato como uma tentativa oportunista de ganhar popularidade, diante de uma comoção nacional.
Nesse Ãnterim, familiares de jogadores começam a se revoltar com o vaivém do presidente e a dar declarações públicas de que ele estaria valorizando mais sua imagem do que a dor da tragédia.