ACM Neto, noiva e filhas: vitória insofismável.
DO CORREIO DA BAHIA
Da Redação
O prefeito ACM Neto foi reeleito neste domingo (2), confirmando pesquisas que indicavam seu amplo favoritismo na disputa em Salvador. Ele derrotou, entre outros, os candidatos Alice Portugal (PCdoB) e Pastor Sargento Isidório (PDT). Com gestão aprovada pela maioria dos soteropolitanos, Neto teve uma campanha tranquila e esteve à frente o tempo inteiro nos levantamentos de votos.
Com mais de 90% das urnas apuradas , Neto tem 73,94% dos votos válidos. Alice Portugal tem 14,69% e Pastor Sargento Isidório 8,44%. Claudio Silva (PP) tem 1,48% , Fábio Nogueira (PSOL) tem 1,09%, Célia Sacramento (PPL) 0,24% e Da Luz (PRTB) aparece com 0,13% dos votos válidos.
Em entrevista ao CORREIO, Neto falou de suas prioridades para a nova gestão. “De um lado, o desafio é garantir a consolidação do que conquistamos nessas áreas. Do outro, é claro, trazer novidades. Uma vez reeleito, não haverá governo de continuÃsmo. Provavelmente, farei uma reformulação administrativa”, disse. “A prefeitura vai apresentar, em caráter emergencial, propostas que possam estimular a economia de Salvador. A ideia é que a cidade possa sair da crise antes das outras capitais”.
Há foguetório e celebrações no Rio Vermelho, na Barra e em vários outros pontos de Salvador e do subúrbio ferroviário.
Histórico
Atualmente com 37 anos, ACM Neto foi eleito prefeito de Salvador em 2012, em sua segunda tentativa – em 2008, perdeu ainda no primeiro turno. Formado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), ele foi lÃder do DEM na Câmara dos deputados, além de vice-presidente e corregedor da Câmara.
Seu envolvimento com a polÃtica vem desde cedo e de famÃlia. Ele é neto de Antônio Carlos Magalhães, falecido em 2007, e sobrinho de LuÃs Eduardo Magalhães, morto em 1998. Precoce, com 11 anos fundou o grêmio estudantil do Colégio Maristas. Estudou Direito na Ufba e nesta época se filiou ao então PFL, do qual presidiu a ala jovem no estado e no paÃs.
Há exagero ao dizer que ele fundou o Grêmio dos Maristas, o Grêmio existe há muito no Marista, tendo eleito Paulo Miguez, vice reitor da UFBA, em 71, no auge da ditadura.