DEU NO BLOG POR ESCRITO (DO JORNALISTA LUIS AUGUSTO GOMES)
Ai se tivessem…
Escândalo sobre escândalo: oito policiais militares do Rio de Janeiro detêm, desnudam, espancam, torturam e constrangem quatro jovens.
Depois, os PMs são colocados em “prisão administrativa” pelo “comando” e não têm os nomes revelados.
Por fim, a locutora do telejornal assegura: “Nenhum dos jovens tem passagem na polícia”.
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Do Rio Doce ao Rio de Janeiro: mal incurável
A lama de Mariana pode ter sido um “acidente”, apesar de sabermos que resultou apenas da incúria de uma empresa, que não cuidou da gestão de suas instalações, e de governos ineptos, que não exerceram o poder para evitar que ocorresse a maior tragédia ambiental do Brasil.
A desgraça da saúde no Rio de Janeiro, no entanto, não tem desculpa nem eufemismo. Resulta da incompetência continuada de políticos despreparados para seu mister e indiferentes à vida das pessoas comuns e indefesas que neles votaram – ou não.
A explicação, dada ainda em tom de arrogância ante os que ousam duvidar da sapiência de uma safra medíocre de homens públicos, é a crise econômica. A arrecadação do Rio caiu drasticamente por causa dos “problemas com o petróleo”.
Convenhamos: não se trata de um pequeno município ou Estado de algum rincão perdido que dependa dos fundos de participação para pagar a folha. Falamos da unidade federativa onde ressai a segunda metrópole do país, sem material, em toda sua rede hospitalar, para a simples sutura de um corte.
Antes que o petróleo assumisse papel relevante no seu perfil econômico, o Rio tinha unidades de referência em várias especialidades que já atendiam a muitos milhões de habitantes. Hoje, está quebrado o único aparelho existente para exames essenciais no tratamento do câncer.
Demorou um pouco para o país entender o que aconteceu sobre o Vale do Rio Doce, mesmo com as mortes e “desaparecimentos”. A própria presidente só foi à região uma semana depois. No caso do Rio, aonde ela desistiu de ir, a compreensão é imediata. O cenário se traduz por gestantes dando à luz em calçadas.
Caro Luís
Pior que a Dilma, o PT, Lula, FHC, tucanos emplumados, Sarney, Jucá, Renan, Cunha, usufrutuários do MDB de Ulysses, é a bandinha dos anestesiados de plantão.
Não é preciso nem estar à toa na vida, que a bandinha desafina na esquina próxima, não precisa estar na janela, nem contar vantagem, ela toca em qualquer brechita da mídia, não precisa ser fraco, ela é suficientemente ignara para ousar tocar, seja lá onde for.
E o que toca essa bandinha?
O sambinha dos que perderam a vergonha, cujo estribilho busca redimir criminosos atuais pela existência anterior dos crimes e seus antigos autores.
Não culpem Dilma, antes dela, Átila, o Huno, deixou estéreis as pradarias.
Não culpem Lula, antes dele godos e visigodos pilharam e saquearam o que puderam.
A bandinha passa, repassa, dá volta e não se toca.
Enquanto isto, tucanos e petistas, amparados, cada qual em seu turno, pelo PMDB, sempre governista, saqueiam nossas mentes.
Haja refrão!
Cuidado Luís, haverá sempre “acadêmicos” dispostos a contrariar o óbvio, só pelo prazer de fingir erudição, bem como a sordidez de buscar boquinhas nessa lama geral. Afinal o mar não está pra peixe. “empreguitos” estão rareando, até mesmo para esticadores de escrotos oficiais. Sabe como é, já não existem tantos cabides no marketing, a quem elogiar?
Dura a vida dos citadores de plantão e seus diplomas engomados. Detestam evidências, amam torpor. dedicam-se a espalhar fumaça erudita, aquela que mistura história com panfletagem.
Sanhaço está virando carnívoro, sabiá aprendendo guarânia, sagui, que perdeu o trema, assovia salsas.
2015 incha e exala o fedor geral!