DEU NO G1/ O GLOBO
O ministro da Fazenda Joaquim Levy disse que vai e deve cortar gastos – “mais do que já cortou em alguns casos” – após a perda do grau de investimento para a economia brasileira de uma das principais agências de classificação de risco, em entrevista a William Waack e Christiane Pelajo, no Jornal da Globo.
“Existe um problema difÃcil, que só vai ser vencido se as pessoas olharem com responsabilidade. A gente tem dado um diagnóstico transparente, verdadeiro e agora as pessoas têm que tomar essas responsabilidades em todos os nÃveis. O governo vai e deve cortar gastos sim. Mais do que já cortou em alguns casos. E com gestão, com ferramentas inteligentes. E se precisar a gente tem que ter disposição de também fazer um sacrifÃcio para todo mundo poder voltar a ter a economia crescendo”, disse Levy.
Levy voltou a falar sobre a necessidade de garantir o esforço fiscal para o Orçamento de 2016. “Nós queremos equilÃbrio fiscal. A gente quer atingir a meta que é necessária para trazer tranquilidade para a economia brasileira”, comentou.
Em comunicado, a agência S&P chama a atenção para a deterioração fiscal e a falta de coesão da equipe ministerial, como causas da decisão de rebaixar a nota.
“O mundo mudou, tinha mais tantas coisas que dava para fazer na época e que a gente fez, não dá mais para fazer assim se a gente quer crescer. E aà a gente vai ter que fazer essas escolhas. Qual vai ser exatamente o imposto, quanto vai ser, qual vai ser exatamente o corte, a gente vai conversar, foi isso o que Congresso pediu para a gente, e depois, eu acho que nas próximas semanas, o governo vai ter que fazer isso com muita clareza. Agora, todo mundo vai ter que estar envolvido nisso e é um desafio para cada um de nós”, reforçou.
Eduardo Galeano, que aparece no vÃdeo do link postado por Jader tem razão.
Essas tais agências de risco estão sempre a serviço da banqueirada. São instrumentos do sistema financeiro. Ganham fortunas no jogo mafioso dos bancos.
Razão não tem são os nossos governantes que sequer lutam para que a constituição seja cumprida e a auditoria da dÃvida seja realizada, como DETERMINA as disposições transitórias da nossa Carta Maior. Nisto, nem a direita tradicional e nem a direita travestida de esquerda toca, ou fala, ou age. Silêncio conivente. Iguais na submissão.
Mas esperar o quê de presidentes que nunca chegaram perto de se tornarem estadistas.
“Estadistas” tipo Saney, Collor, FHC, Lula, Dilma? Esqueçam.
Todos a serviço ou submissos à máfia do sistema financeiro internacional e nacional.
São quase 50 por cento do orçamento do governo federal apenas para “honrar” o pagamento desonroso de juros escorchantes. E para isto, arrocho geral. Caos na educação. Desastre na saúde. Falência da segurança, dos transportes públicos. Falência geral da ética, pois não é ético, não é moral, e nem legÃtimo, uma nação roubar metade de seu orçamento para encher as burras de banqueiros, especuladores mundiais, senhores da guerra por todos os continentes.
Só um lembrete: São sangrados da Nação DIARIAMENTE DOIS BILHÕES e SETECENTOS E CINQUENTA MILHÕES de reais para pagamento da dÃvida. Pode?