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DEU NO PORTAL EUROPEU STF
Duas mulheres abandonaram ontem, 16, a acusação contra o ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn, por falta de provas, no processo por crime sexual agravado que está em julgamento na França.
As duas mulheres testemunharam na semana passada no tribunal de Lille, dando conta da natureza brutal do sexo com Strauss-Kahn, o que, segundo o advogado, demonstrava que o ex-diretor do FMI sabia perfeitamente que eram prostitutas.
«Temos a convicção de que Strauss-Kahn tinha plena consciência de que eram prostitutas, mas essa convicção não é suficiente para provar que foi cometido um delito», lamentou Gilles Maton, advogado de quatro prostitutas neste processo, duas das quais deixaram cair as acusações.
Também uma organização não-governamental (uma associação contra o proxenetismo) retirou a sua acusação no processo civil contra Strauss-Kahn.
Os processos civis estavam correndo em paralelo com o processo penal em que Strauss-Kahn é acusado de proxenetismo agravado e de ser o principal beneficiário e instigador de festas libertinas, podendo incorrer numa pena de 10 anos de prisão e uma multa de 1,5 milhões de euros.