Os dois suspeitos presos em Igrapiuna
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DEU NO CORREIO DA BAHIA
Da Redação
Os dois suspeitos de matar o padre Francisco Carlos de Souza, praia de Stella Maris,dm Itapoã (nas proximidades do Centro de Formação de LÃderes da Arquidiocese de Salvador) confessaram que chegaram a vender o carro do religioso, um Fox, por R$ 3 mil. Robson de Souza Oliveira, 26 anos, e André Ferreira do Amaral, 28 anos, estavam escondidos em uma pousada em Igrapiúna, a 320 km de Salvador, aguardando para receber o pagamento.
Segundo informações da PolÃcia Civil, o padre Francisco sustentava Robson financeiramente há três meses. Quando ele interrompeu os pagamentos, Robson passou a praticar extorsão contra o religioso, exigindo também mais dinheiro. No dia do crime, os dois haviam marcado um encontro próximo ao local onde o padre acabou sendo assassinado. A polÃcia não confirmou qual o teor do relacionamento entre o padre e o suspeito nem como eles se conheceram. No dia do crime, Robson chegou a ligar para o celular do padre 49 vezes – o telefone não foi levado pelos bandidos e ajudou a polÃcia a identificar os suspeitos. Robson não tem passagem pela polÃcia e é surfista. A polÃcia não informou qual a relação de Robson com o outro suspeito, André. Ambos são usuários de drogas.
“Os autores tentaram forçar novos valores, e valores mais altos, e houve uma negativa”, explica o delegado Marcelo Sansão sobre a extorsão. No dia do crime, o padre fez vários saques bancários. Antes de ser morto, ele foi visto correndo pela rua. O primeiro golpe foi dado por André. “Mas com uma permanência maior do Robson no local do crime”, acrescenta o delegado.
O carro do padre foi vendido a uma pessoa identificada como Eri de Ituberá. O veÃculo acabou sendo incendiado no povoado de Orojó, quando os suspeitos passaram a temer serem pegos. Os suspeitos foram presos nesta sexta-feira (10) pela 33ª Companhia Independente de PolÃcia Militar após denúncia. Eles já foram transferidos para Salvador.
Anteriormente, o delegado Marcelo Sansão já havia informado que a polÃcia acreditava que dois homens praticaram o crime. Um terceiro envolvido, no entanto, está sendo procurado, segundo a PM. A polÃcia também havia informado que acreditava que o crime se tratava de homicÃdio, não latrocÃnio.