Fotografia © Reuters/Ricardo Moraes/DN
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DEU NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS, DE LISBOA
Novas manifestações de rua no Brasil, convocadas pelas centrais sindicais, decorriam no final da tarde (noite em Lisboa) em São Paulo e no Rio de Janeiro, após diversos bloqueios em rodovias ao longo do dia.
No Rio de Janeiro, cerca de 2.500 pessoas reuniram-se no centro da cidade e houve tumultos e confrontos entre a polícia e os manifestantes.
Segundo a imprensa brasileira, o tumulto começou após um dos manifestantes atirar pedras contra a Igreja da Candelária. Ao detê-lo, a polícia foi reprimida por um grupo que usava máscaras e reagiu com bombas de efeito (granadas só de estrondo) e gás pimenta.
Em São Paulo, o protesto recebeu menos apoio que o previsto e a cidade viveu um dia de trânsito tranquilo, já que muitos foram dispensados do trabalho devido à previsão de greve dos condutores dos transportes públicos.
No final da tarde, uma manifestação fechou por quatro horas a Avenida Paulista, principal via da cidade, num protesto que reuniu 7.000 trabalhadores, segundo estimativas da Polícia Militar.
Em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, cerca de 1.000 pessoas participaram nas manifestações. A capital mineira foi a única em que o serviço de ônibua e metro sofreu paralisações.