DEU NA FOLHA DE S PAULO
NELSON BARROS NETO
DE SALVADOR
Após o PT reduzir pela metade a frente do DEM na disputa pela Prefeitura de Salvador, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve ontem na capital baiana e não poupou ataques ao principal rival do partido na cidade.
Em 16 minutos, Lula centrou críticas, sem citar nomes, em ACM Neto (DEM), que lidera as pesquisas -tem 39% das intenções de voto, contra 27% do petista Nelson Pelegrino, de acordo com a pesquisa Ibope desta semana.
Lula lembrou episódio de 2005, quando ACM Neto prometeu, na Câmara dos Deputados, à época das CPIs que investigaram o esquema do mensalão, dar uma “surra” no ex-presidente.
“Se esse cidadão teve coragem de dizer que queria bater no presidente da República, adivinha o que ele vai fazer com camelô aqui em Salvador”, disse Lula, que não fez menção ao mensalão durante o discurso na praça Castro Alves, centro da cidade.
A participação de Lula é vista como chave pela campanha petista, um dia após pesquisa Ibope indicar possível segundo turno, cenário até então distante.
Enquanto ACM Neto oscilou de 40% para 39% em relação ao levantamento anterior, do final de agosto, Pelegrino subiu de 16% para 27%.
A mudança de cenário se deu, de acordo com análises internas das campanhas, à ofensiva do PT no rádio e na TV contra o DEM, acusado de se opor às cotas raciais nas universidades públicas.
DISCURSO
No palanque, o ex-presidente procurou reforçar o principal mote da campanha petista em Salvador: a participação de Pelegrino no “time” de Lula, da presidente Dilma Rousseff e do governador Jaques Wagner (PT-BA).
“Outra mentira daquele cidadão, que me recuso a falar o nome, é que é possível governar sem o governador e a presidente. Não faltará dinheiro com Nelson aqui.”
Foi o terceiro ato público de Lula na atual campanha: antes, participou de comícios do PT com Fernando Haddad, em São Paulo, e com Patrus Ananias, em Belo Horizonte. Hoje, o ex-presidente deverá apoiar o candidato petista em Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia.
Essa matéria é própria do ímpeto jovial do repórter, do açodamento, da imprecisão e do jornalismo que a nova geração pratica hoje na Folha de São Paulo. O jornalismo brasileiro é uma lástima!
Sobre as besteiras que Lula e Pelegrino disseram, recomenda-se a leitura
What Conservatives Know That Liberals Don’t, de George Lakoff. E mais, “Filosofias da Índia”, de Heinrich Zimmer. O mal dessa gente é que odeia livros. Ufa!
este ódio de Lulla por tudo aquilo que não lhe é subserviente não é normal.
jamais ocorreu em toda história do Brasil um dirigente possuído de tanto rancor.
e quanto mais ele fica patético, a sua demagogia cresce. imagine como será o comportamento de Lulla em plena cxampanha para presidente em 2014…