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Carmen Lucia (TSE) e Sara Silva: juntas, amanhã(7)
para discutir eleições municipais na Bahia
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Ótima pauta para as redações no feriadão do 7 de Setembro e bom sinal para a vida democrática, jurÃdica e institucional no PaÃs:
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmen Lúcia, chega à Bahia nesta sexta-feira, dia 7 de setembro, para discutir temas referentes às eleições, em encontro com a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia, desembargadora Sara Brito.
O evento terá a participação de juÃzes e promotores eleitorais, além de servidores dos cartórios. A reunião começa à s 16h, no auditório do TRE-BA, no Centro Administrativo. Na comitiva da ministra, as presenças do secretário geral do TSE, Carlos Henrique Perpétuo Braga e o auxiliar da presidência do TSE, Paulo Tamburini.
Vale ressaltar que, desde que tomou posse na presidência do TSE, a ministra Carmen Lúcia vem agendando regularmente reuniões nos tribunais eleitorais das capitais do paÃs.
Bela parcieria! Duas grandes mulheres, duas grandes juristas! É esta a justiça que me orgulha! Viva!
As mulheres que estão pontuando hoje na República, ainda que escassamente, são da pesada; Dilma, Eliana, Sara, Carmem Lúcia, Rosa Weber, Maria das Graças Foster.Embora só agora em posição proeminente, digo no sentido de visibilidade, sempre tiveram um papel fundamental na sociedade brasileira. Na Bahia, por exemplo, os estudos da genial professora Kátia de Queirós Mattoso, (grega que abraçou o Brasil e conquistou uma cadeira em Sorbonne e a eternidade em estudos e livros magnÃficos sobre a Bahia) a respeito da famÃlia baiana do século XIX apontam que mais de 50% dos chefes de famÃlia eram mulheres. Nos anos 30, outra estudiosa, desta vez a antropóloga americana Ruth Lande ficou impressionada com a atuação das mulheres (especialmente no candomblé) na sociedade baiana, a Roma Negra. Escreveu, então,”Cidade das Mulheres”. Por outro lado, como a Bahia sempre foi uma terra muito machista e patriarcal (desculpa aÃ, Vitor) dificilmente se viu uma mulher em destaque como agora. No jornalismo, por exemplo, a única editora chefe que tivemos foi Vera Martins ( poliglota, fala até alemão, entre meia dúzia de lÃnguas, professora doutora da UFBA), na década de 80. Ainda assim foi derrubada pelos coleguinhas sempre “liberais”, mas PROFUNDAMENTE machistas e com aquele papo de dar sono.