Deu na coluna Poder Economico, do portal IG, editada pelo jornalista Jorge Felix
A mudança na diretoria da Petrobras está relacionada diretamente à CPI de Cachoeira e ao fato de o processo do Mensalão estar na iminência de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal.
Foi uma medida preventiva. Nada há de suspeita sobre os diretores que saem. Mas suas indicações polÃticas estarão sob holofotes nos próximos meses.
Paranaenses, Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento, foi uma indicação do deputado José Janene (PP-PR), morto no ano passado e um dos principais nomes do mensalão – suspeito de ser o verdadeiro dono da corretora Bônus Banval, por onde passaram euros nas meias nas cuecas e etc.
Com a morte de seu padrinho, Costa fiou-se em José Sarney, presidente do Senado, e sua principal obra na empresa é a refinaria Premium, no Maranhão.
Detalhe: Costa gerenciava as obras executadas pela Delta para a Petrobras.
Renato de Souza Duque vinha perdendo poder desde o ano passado, como noticiou o iG, porque Dilma Rousseff deciciu reduzir a influência de seu padrinho polÃtico, José Dirceu, na empresa. Seu diretor adjunto, Roberto Gonçalves, é quem respondia, de fato, pela diretoria de Serviços e Engenharia.
Jorge Luiz Zelada, da diretoria Internacional, também tem fortes ligações com o PMDB de Minas Gerais – estado onde já chegaram os tentáculos do bicheiro Cachoeira.
Logo a mudança na diretoria, mais do que um ato natural da nova presidente, Graça Foster, soou no mercado como um antÃdoto.
Cachoeira 2014! Viva o Brasil!.
Depois do “operário” o bicheiro. E por que não? Cachoeira presidente, já!
Com Cachoeira ou sem, a tal Petrobras não é exatamente um rio de águas lÃmpidas. Tubulências em águas turvas são inevitáveis.
aà tem borogodó…