Tábata:“parece impossível, mas esse é o meu sonho”.
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Deu no Jornal da Tarde(SP)
Felipe Oda
Uma medalhista brasileira de olimpiadas estudantis, vinda da rede pública de ensino, está prestes a trocar o Brasil pelos Estados Unidos. Tábata Amaral de Pontes, de 18 anos, tem mais de 30 medalhas no currículo, entre competições nacionais e internacionais de física, matemática, química e astronomia, como mostrou o Jornal da Tarde em fevereiro. À época, a notícia era a aprovação dela na Universidade de São Paulo.
Agora, o leque de opções aumentou. Filha de um cobrador de ônibus e de uma vendedora de flores, moradores da periferia de São Paulo, no extremo da zona sul, Tábata foi aprovada em seis universidades norte-americanas: Harvard, Caltech, Columbia, Princeton, Yale e Pennsylvania. Ela concluiu o ensino médio no Etapa, como bolsista.
A felicidade de Tábata só não é maior porque a confirmação da aprovação em Harvard, na quinta-feira, foi recebida três dias antes do falecimento de seu pai. Por conta disso, a jovem não pôde conversar com a reportagem.
Em fevereiro, antes de conhecer os resultados das universidades americanas, Tábata disse ao JT que a experiência poderia ajudá-la a contribuir com “a educação no País”. Ela é fundadora do programa Vontade Olímpica de Aprender, (VOA) que dá aulas de matemática para alunos de colégios públicos. À época, chegou a comentar: “parece impossível passar, mas esse é o meu sonho”.
Vitor, soube dessa noticia há alguns dias, através de meus alunos. A soberania do espírito, da inteligência é o único poder verdadeiro de um ser humano. Bravo, Tábata! Ela, sim, deveria figurar na propaganda do Itaú, que preconceituosamente, sem que ninguém proteste, coloca um menino negro com uma bola na mão como se fora este nosso único destino, pobre destino! Bem aventurada, Tábata, que você seja exemplo para todos os jovens brasileiros.
É isso aí, Rosane! Concordo integralmente com você!
Tábata, sim, é um verdadeiro exemplo a que todos devemos seguir! Vencer na vida depende de muito esforço, trabalho, sangue, suor, lágrimas e muuuitaasss horas de estudo!
Viva a Tábata!
Pois é, Mariana, e o americano faz o que sabe fazer com competência: garimpar cérebros dentro e fora de seu território, onde quer que estejam, para produzir ciência e tecnologia. Palmas para eles. Vão continuar liderando, apesar dos pesares.