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No discurso da vitória, na Casa Rosada, diante de enormes imágens de Néstor Kirchner, de Eva y de Perón, a presidente Cristina Kirchner agradeceu aos argentinos e a todos los partidos e de imediato aos sulamericanos: “Esta região, nossa casa”, disse sob fortes aplausos.
Nos agradecimentos, ela contou de saída que a presidente brasileira, “a companheira Dilma Rousseff”, dirigiu a ela (por telefone) “palavras muito doces”. Foi “um chamado amigo, regional, solidário, fraternal”.
Também mencionou por seus nomes a Pepe (Mujica) , Hugo (Chávez) e Juan Manuel (Santos). Explicou que o presidente de Colombia “sempre me lembra de Néstor”, em relação à mediação de Kirchner e a Unasur entre seu país e a Venezuela em agosto do ano passado.
O chileno Sebastián Piñera foi vaiado pelo auditório do salão da Casa Rosada ao ser citado pela vitoriosa Cristina, ainda que menos que quando ela citou argentinos como Julio Cobos e Mauricio Macri (prefeito de Buenos Aires). Nos três casos, Cristina pediu que os apupos fossem interrompidos: “Mesquinharia, não”, disse. “Na vitória é preciso que sejamos grandes. Generosos. Y más agradecidos que nunca.”
( Traduzido por Vitor Hugo Soares do texto “Essa Mulher”, do jornalista Martín Granovsky, publicado na edição impressa do diário Página 12, de Buenos Aires).