Eduardo Campos: estresse em Petrolina
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Deu no Direto da Varanda, site de Chico Bruno
Cobrado pelo jornalista Magno Martins, há pouco, esta quinta-feira( 17) em Petrolina, sobre a situação das 47 máquinas paradas, sem uso algum em Serra Talhada, na sede do IPA, o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) se estressou. Acabou cometendo um equívoco, ao acusar o jornalista de estar sendo instrumentalizado pelo dono da empresa vendedora, que deseja, via mídia, receber o dinheiro que não foi pago pela compra do maquinário.
O diálogo com o jornalista foi ríspido e presenciado por muitas autoridades, inclusive o vice-governador João Lyra Neto.
– Magno, disse o governador, você está sendo instrumentalizado, bradou.
Em resposta o governador ouviu:
– O senhor está sendo injusto comigo. Não conheço e nunca ouvi falar deste empresário que vendeu as máquinas. Não sei de quem se trata. O que retratei foi o clamor do povo sertanejo contra o que está ocorrendo. O senhor acha correto que 47 máquinas estejam encostadas no sertão, região tão pobre, que precisa dessas máquinas para tantas necessidades básicas?
De pronto, o governador percebeu que havia exagerado e disse que Magno não estava fazendo jornalismo marrom. Disse, ainda, que não tinha culpa alguma pelo que estava ocorrendo em Serra Talhada. Disse que a responsabilidade era da União, que não cumpriu o convênio.
– A minha contrapartida eu dei, de 10%. Se esse negócio não for resolvido, eu vou exigir o meu dinheiro de volta, desabafou o governador.
Em seu blog, Magno Martins escreve que “só queria dizer ao governador, mais uma vez, que não sou lobista e que não me passaria por uma situação dessa, de ser instrumentalizado, porque tenho ética. O que fiz e faço é jornalismo”.
é a nova oligarquia nordestina em ação.
é o neo coronelismo atuando com as mesmas práticas do velho coronelismo, só que agora tingido na cor vermelha.
chama o Marco Lino pra explicar e o Jader pra bater. e ambos colocarão a culpa no PIG e na direita zelite, e esta, coitada, no nordeste escafedeu-se há uma década.
a zelite nordestina e os filhotes dos velhos coronéis já se convertaram ao evangelho de São Lullla, o Inácio.
Caro Danilo, às vezes, sob minha ótica você exagera, chega a parecer um fanático. Mas muitas, muitas vezes suas análises são absolutamente procedentes e pertinentes. É o caso aqui. O último parágrafo de seu comentário é, para mim, INCONTESTÁVEL.
Vida que segue…
Saudade dos meus comentários, hein Danilo? Estou meio sem tempo e meio sem saco para responder provocações suas – mesmo porque, como já disse o Martins, suas últimas provocações estão meio fraquinhas…
Mas sua tese aí é interessante, dá para, quem sabe, defender uma dissertação. Pena que vc não goste muito de argumentar. Gosta de provocações e de frases de efeito. Daria um frasista mediano, caso se dedicasse.
Mas… Lullllla é o novo Collor, Wagner é o novo ACM, e o neto de Arraes, o novo Sarney. Interessantíssimo!
Se entre um grampinho, um grampo e um grampão há diferenças, quanto mais entre pessoas tão diferentes.
Mas, o livre pensar é só pensar – diria alguém (Millôr, acho).
Saudações – e perdoe minhas ausências passadas e futuras (tempo e saco!).