Erenie: solitária e magoada/Veja
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DEU NO BLOG DO JORNALISTA CLÁUDIO HUMBERTO
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Poço de mágoas
Ontem, no enterro da mãe, falecida aos 81, a ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra estava muito abatida. E magoada com a ausência de ex-colegas do governo e o mal que o escândalo fez à sua família.
Uma verdadeira “avis rara”.
Queiramos ou não, respondeu pela Casa Civil, em plena democracia, no século XXI.
Matéria farta para estudos acadêmicos, para que a diligente tenacidade dos pesquisadores nos informe, e à história, ao final, que qualidades levaram essa senhora à titularidade deste gabinete tão sensível e ao mesmo tempo, tão simbólico, de nossa recente caminhada republicana.
Serviu de elo entre o governo e a sociedade civil, representou o pensamento político de um governo extremamente popular, ocupou o centro das decisões em período delicado, em que o governo dedicava-se ao embate nervoso na arena eleitoral.
Esta a Berenice, a famosa quem, que vinda da obscuridade curricular, amealhou, num passe de mágica, os poderes da preferida do rei, herdando os sortilégios de uma casa sobejamente importante.
“Avis rara”, fruto inesperado de uma seleta coleção de líderes sabe-se lá de que, e vindos, sabe-se lá de onde.
Com a palavra os antropólogos, sociólogos, psicólogos, bem como ficcionistas, visto que Berenice parece ser um singular exemplar de um triste tempo.
é mais um exemplo de como funciona a solidariedade dos companheiros.
“o mal que o escândalo fez à sua família” pode ser ironia do jornalista, não?
Caro marco lino
com uma ressalva
neste caso e com essa erenice, a ironia pode ser tudo, menos fina