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O dissidente cubano Guillermo Fariñas pôs fim, esta quinta-feira, à greve da fome iniciada há 135 dias, após o anúncio da libertação de 52 prisioneiros polÃticos em Cuba.
O anúncio foi feito pelos opositores que visitaram Fariñas, esta quinta-feira, no Hospital de Santa Clara, no centro de Cuba.
O fim da greve de fome de Fariñas surge na sequência do anúncio, na quarta-feira, da libertação, pelo governo cubano, de 52 presos polÃticos.
A Igreja Cubana já tinha anunciado a libertação de 52 presos polÃticos, mas o bispo de Santa Clara, Arturo González Amador fez questão de ir ao hospital onde Fariñas está internado, desde abril,  para entregar o comunicado oficial.
A partir daÃ, garantiu a porta-voz de Guillermo Fariñas, o jornalista decidiu abandonar a greve de fome e sede, privação que tinha começado a 24 de fevereiro.
FamÃlia e companheiros de luta vinham pressionando Fariñas a abandonar esta greve, dizendo que estavam a assistir à morte lenta do jornalista cubano.
O estado de saúde de Guillermo Fariñas é muito delicado, mas o médico Ismeli Iglesias garantiu que não é irreversÃvel e que com tratamento médico pode alterar-se a situação.
Fariñas começou a greve de fome e sede depois de Orlando Zapata Tamayo, preso de consciência, ter morrido numa luta semelhante.
O jornalista, de 48 anos, garantiu, na altura, que só iria voltar a comer quando fossem libertados entre 10 a 12 presos polÃticos que estivessem mais doentes.
Agora, Fariñas afirmou que vai voltar a ingerir lÃquidos quando os primeiros cinco detidos em estado considerado grave chegarem a Espanha.
 A informação é do portal portugùês TSF, em texto assinado pela repórter Clara Osório.
(Postado por Vitor Hugo Soares, com informações de TSF, Lisboa)