E aí, governador?
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Ao participar da aula inicial do curso de Formação de Soldado, ao lado do comandante da PM, no Hotel Pestana, o governador Jaques Wagner fez o dicurso ideológico do combate à violência, bem ao gosto petista:
Disse Wagner:
“Segurança começa com inclusão social, no desenvolvimento dos valores da família, na cultura, na educação, na água, no saneamento. E isso nós já estamos fazendo. Na medida em que incluímos socialmente, geramos mais empregos, nós diminuímos a tensão na ponta, que é onde há o enfrentamento do crime organizado e da marginalidade”, discursou.
Tudo bem governador, palavras justas e bonitas. Mas no meio disso tudo há uma situação que fica cada vez mais feia, dos roubos que se multiplicam e da violência cega que segue ceifando vidas na capital e no interior.
A pergunta que não quer calar:
Enquanto a demorada inclusão social não se completa, como fica a segurança do cidadão que paga impostos e vive acuado, governador Wagner?
Esta é a pergunta que nos fazemos todos, prisioneiros do medo, vendo a impunidade campeando por aí.
Perdi um filho, Vitor Couto Filho, aos 35 anos, assassinado por um pedreiro (que tinha emprego, casas próprias e sustentava duas mulheres, ou seja não era um “excluido social”) e seus familiares. E aí, qual é a explicação?