Geddel:  “métodos carlistas na comunicação”
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DEU NO JORNAL FOLHA DE S. PAULO
MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
Principal candidato a herdeiro polÃtico do carlismo na Bahia, o ministro peemedebista Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) intensifica as viagens pelo Estado, a distribuição de recursos a aliados e as aparições públicas para tentar ocupar o vácuo eleitoral deixado pelo senador Antonio Carlos Magalhães, morto em 2007.
Pré-candidato ao governo baiano, Geddel segue estratégia parecida à de ACM durante a hegemonia do carlismo no Estado, com distribuição de recursos a aliados e influência em meios de comunicação.
Das verbas do Ministério da Integração Nacional destinadas à Bahia, 68% do total foi repassado por convênios a prefeituras do PMDB. De acordo com Geddel, que comanda o ministério desde março de 2007, os critérios são técnicos.
Sem dispor de um império midiático como ACM (com canais de TV, rádio e jornal impresso), Geddel criou um jornal partidário, virou comentarista semanal na rádio Metrópole -do ex-prefeito carlista Mário Kertész- e exerce forte influência sobre blogs importantes no interior baiano.
Para fortalecer a candidatura, Geddel intensificou a agenda de inaugurações de obras no interior do Estado. Em média, são visitados quatro municÃpios por final de semana.
Apesar de todo esforço, Geddel ficou em terceiro lugar na primeira pesquisa Datafolha após o racha, em agosto deste ano, entre PT e PMDB no Estado. Na pesquisa feita em dezembro, Geddel aparece com 11%, atrás do governador petista Jaques Wagner (39%) e do ex-governador carlista Paulo Souto (DEM), com 24%.
Poder polÃtico
Nas eleições municipais do ano passado, o PMDB baiano conquistou 115 das 417 prefeituras, um crescimento de quase cinco vezes em relação a 2004, quando o partido havia vencido em 20 municÃpios.
O partido cresceu principalmente com a adesão de polÃticos ligados ao carlismo.
Por outro lado, entre 2004 e 2008, o número de prefeitos do DEM, que era o partido de ACM, caiu de 153 para 43.
Cotado como vice na chapa de Wagner, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), minimizou a força eleitoral do ministro e disse que os prefeitos do PMDB não irão transferir votos para Geddel porque eles apoiam a reeleição de Wagner.
“Dos 115 prefeitos do PMDB, 78 já declararam apoio a Wagner para 2010. O voto histórico do carlismo sempre esteve ligado ao governador. As prefeituras não são de Geddel, mas da base do governo”, disse Nilo.
Após a saÃda do governo, o PMDB só conseguiu atrair os nanicos PTB, PRTB e PSC, entre os quais apenas o último elegeu deputados estaduais.
Para enfrentar o ex-aliado em 2010, o governador adotou a estratégia de ignorar o ministro como terceira força polÃtica no Estado e afirma que considera apenas Paulo Souto como adversário a ser batido.
No comando do Estado por 16 anos consecutivos, até a vitória petista em 2006, o DEM baiano tenta lucrar com a briga entre PT e PMDB, tida como irreversÃvel por ambos.
Interessado na polarização com Jaques Wagner, Paulo Souto tenta atrair Geddel para uma aliança eleitoral num possÃvel segundo turno.
“e exerce forte influência sobre blogs importantes no interior baiano.” -> ESSA PARTE É MENTIRA!
O interior todo quer que Geddel se exploda: do Reconcavo ao Alto São Francisco.
todos os blogs do interior e da capital de que tenho noticia tem horror abjeto a Geddel e a seu boneco-ventrilocuo, João Henrique Carneiro.
“Para enfrentar o ex-aliado em 2010, o governador adotou a estratégia de ignorar o ministro como terceira força polÃtica no Estado e afirma que considera apenas Paulo Souto como adversário a ser batido.”
no que Wagner está certo, e eu venho dizendo isso lá no blog desde maio deste ano.
Que terceira força é essa que só conseguiu colocar 16 prefeitos, repetindo, 16 prefeitos, na convenção, segundo site de Raul Monteiro, PolÃtica Livre?Geddel é bom de marketing e só, e tem uma imprensa, a baiana, muito “boazinha”com o ministro. Olha, e não é só blogo do interior não. Tem muita gente de comunicação a seu serviço, basta uma leitura atenta. Não tem representatividade polÃtica, que justifique o oba-oba em torno dele. Tem, tão somente, um bom marketing polÃtico por trás, o que falta a Wagner, cuja comunicação e marketing é sofrÃvel!
Geddel foi nominado por ACM como ” Agatunado”, nao sei como Lula tem como Ministro um elemento como esse. Nunca fez e nunca fará nada pela Bahia. Fora esse tipo de polÃtico. Fora Geddel, Fora Joao Henrique, Fora Sarney, Fora Collor, Fora PMDM.