Obama: vitória maiúscula na saúde
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Histórico: o Senado dos EUA aprovou nesta quinta-feira, 24, véspera de natal, a reforma da saúde proposta pelo presidente Barack Obama. A decisão deverá acarretar profundas mudanças no atendimento de saúde aos americanos, alem de mexer fundo igualmente no mercado dos planos de saúde, assegurando cobertura a dezenas de milhões de pessoas.
Observadores já identificara um ambiente de grande euforia na Casa Branca, diante da enorme repercussão da decisão, para muitos analistas a maior conquista do governo Obama e seu primeiro ano e o melhor presente de Natal para milhões de norte-americanos.
O espaço Último Segundo, do portal IG, informa que com um placar de 60 votos a favor e 39 contra, os senadores democratas apoiaram as maiores mudanças na polÃtica de saúde em quatro décadas. A votação na manhã da véspera de Natal ocorreu após quatro semanas de debates e meses de impasse polÃtico, que afetou o andamento do Congresso e abalou a popularidade de Obama.
Segundo o IG, a versão aprovada no Senado ainda terá de ser conciliada com o projeto aprovado em 7 de novembro pela Câmara, com abordagens diferentes a respeito de impostos, aborto e um plano de saúde administrado pelo governo.
Quando essa complicada negociação entre as Casas for concluÃda, os dois plenários terão de aprovar a versão final, que será então submetida à sanção de Obama. Os democratas esperam concluir tudo isso antes do discurso presidencial do Estado da União, no final de janeiro.
Com uma rara sessão na véspera do Natal, o Senado cumpre a promessa do lÃder democrata no Senado, Harry Reid, de aprovar o projeto antes da data festiva. Os republicanos protelaram a votação até onde o regimento permitiu.
SAÚDE COMPLICADA
O sistema de saúde dos EUA – assinala o IG – ,movimenta 2,5 trilhões de dólares por ano, e esta é a maior reforma desde a criação, em 1965, do programa de saúde para idosos Medicare. O novo projeto estende a cobertura a mais de 30 milhões de pessoas hoje desprotegidas, o que significará levar a cobertura a 94 por cento de todos os norte-americanos.
A medida também proÃbe que os planos neguem cobertura a pessoas com doenças pré-existentes, estabelece que a maioria da população terá de ter plano-saúde, dá subsÃdios públicos à atividade e cria espécies de “bolsas” estaduais para que o consumidor compare e escolha o melhor plano de saúde.
A reforma é a maior prioridade legislativa de Obama neste inÃcio de mandato, e sua aprovação é crÃtica para que ele mantenha sua agenda legislativa e sua popularidade, que já caiu abaixo de 50 por cento.
(Postado por Vitor Hugo Soares, com informações do portal IG e agencias internacionais de notÃcias)
O ultimo “round” promete ser ainda mais complicado pois as duas propostas diferem em pontos cruciais, como a opcao da “medicina publica” provida pelo governo para os que nao tem meios financeiros. De acordo com as novas propostas da reforma sera mandatorio a isncricao em um plano de seguro medico, se a laternativa publica for retirada do acordo final, nao vejo como se possa enforcar tal requerimento. A saude mental tambem esta no ar, nao sabemos o que a reforma vai trazer para aliviar esse que eh um enorme problema sem solucao no presente. O custo da saude eh altissimo e os Republicanos nao ajudaram em nada a encontrar uma forma de abordar e tentar resolver o impasse, mas, quando se trata de guerra sao os primeiros a se manifestar a favor.