Caso Geisy chega a Harvard
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ROSANE SANTANA
BOSTON (EUA)- A discussão sobre os constragimentos a que foi submetida a estudante Geisy Arruda, da Universidade Bandeirante (Uniban), de São Paulo, por estar usando uma minissaia, está globalizada. Foi tema do warm up (aquecimento), que precede o debate principal nas aulas do Instituto de Linguas da Universidade de Harvard ontem.
“Ridiculous” foi a palavra mais usada por alunos de varias nacionalidades (austríacos, coreanos, chineses, cazaquistaneses e mongóis) para classificar o episódio. Muita gente ficou sem entender por que num país onde as mulheres ficam nuas no Carnaval, uma estudante foi quase linchada por causa do vestido curto. Como brasileira, francamente, não soube responder o que aconteceu. Mas corei de vergonha. Na pátria de Betth Friedan e Glória Stein isso é impensável, porque os agressores, no mesmo dia, teriam sido presos e responderiam a processos. Quanto `a escola, teria sido fechada. Ninguém se engane. Os direitos da mulher nos EUA são levados a sério.
Rosane Santana, jornalista, mestre em História pela UFBA, estuda em Harvard.
Deve ter faltado uma contextualização mais isenta aos estudantes. No mínimo, que narrou o episódio já o fez com deboche, o que deve ter influenciado a platéia. Uma coisa é uma BRASILEIRA desfilar nua e provocante no carnaval. Outra coisa é fazer o mesmo numa escola ou numa igreja. As coisas são relativas e têm limites.
Aqui na terrinha a minha manicure também achou ridiculo o comportamento dos universitarios: ” o povo anda estressado, cheio de agressividade, procurando alguma coisa ou alguem para descarregar…” comentou. O video choca pelo constrangimento da aluna diante da reação, ao meu ver inconcebivel, de colegas que agiam como massa. A polemica do microvestido rosa está posta. De concreto, leio na imprensa que se depender do diretor de redação da Playboy, Geisy será capa desta revista de nudez, na qual ” para sair a mulher precisa ser gostosa e ter notoriedade”. É mole?
Corumbau, um detalhe: talvez você não tenha entendido, ninguém contou nada pra ninguém. Todo mundo por la está ligado em Internet e, a própria Universidade de Harvard (a melhor do Planeta), onde o computador substitui o quadro negro e o livro didático, funciona como uma antena captando tudo que vai pelo mundo. O mundo globalizado é isso, amigo. E aqui pra nós, ridículo é pouco.
Pra mim essa vadia armou tudo. Agora tá até cotada pra fazer filme pornô…será por acaso que ela aparece tanto? É o mesmo caso da vadia da professora lá…
E as feministas (na imensa maioria, um bando de ## e ##) incentivam-na fervorosamente e ainda querem defender a postura de alguém que se expõe dessa forma.
Ah, meu Deus! O Irã precisa tomar o mundo. Só eles mesmo pra colocarem rédeas nessas mulheres ocidentais…
Roberto, eu não acredito que uma estudante de Brasília iria um dia para a sua aula vestida dessa maneira pensando que ia ficar famosa no mundo inteiro. O erro foi de quem olhou. Se ela estivesse incomodando algum aluno, esse aluno deveria seguir para a diretoria e comunicar o que ta acontecendo. Mas ao invés disso, como brasileiro é um animal muito ceboso, ele tira fotos com o celular e depois coloca no orkut ou no youtube, se achando o maior.
Pra esse país só resta uma Bomba atomica mesmo.