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“A quem acompanhou a paixão diária pelos destinos brasileiros, ouvindo-o cantarolar Ary Barroso depois de um debate ferrenho, a insinuar o valor da amizade acima das opiniões, a morte de Magno Burgos enternece, num desconsolo. Nele transparecia o mais próximo amigo dos filhos Daniel, Cristiano e Leonardo, pela jovialidade da interlocução, sempre sábia e repleta de lugares-incomuns. Ao contrário de Mallarmé, leu todos os livros e não tinha a carne triste. “Melhor andar à toa do que ficar parado à toa”, dizia, lembrando a frase do pai, antes de propor uma água de coco.
(Palavras do jornalista Claudio Leal retiradas do texto “Ora, Magno Burgos!”, perfil mais que perfeito de “Seu” Magno, publicado no Bahia em Pauta , e que sugere a música para começar o dia neste site-blog.Saudades! (VHS).