Embaixada sitiada
Deu no portal do IG
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NOVA YORK – O Conselho de Segurança da ONU exigiu nesta sexta-feira, 25, que o governo de fato de Honduras ponha fim ao cerco à embaixada do Brasil, onde se encontra refugiado o presidente deposto Manuel Zelaya.
O Conselho condenou o cerco à embaixada e pediu que o governo de fato em Honduras cesse o acossamento à representação brasileira, informou a embaixadora dos Estados Unidos ante a ONU, Susan Rice, que preside a instância este mês.
O Conselho de Segurança exige que o governo de Honduras garanta a “segurança dos indivÃduos na embaixada”.
Pedido de Amorim
Esta declaração atende a um pedido do chanceler brasileiro Celso Amorim para que fosse feito um pronunciamento para pôr fim ao cerco da embaixada de seu paÃs.
“A embaixa está virtualmente sitiada”, afirmou Amorim aos 15 membros do Conselho de Segurança reunidos em sessão formal.
Segundo Amorim, a sede diplomática é alvo de “atos de acossamento”, incluindo cortes de luz, equipamentos sonoros e obstáculos à livre circulação de seu pessoal.
O chanceler denunciou que essas ações constituem uma clara violação da Convenção de Viena e pediu ao Conselho de Segurança da ONU uma “condenação expressa” para evitar qualquer outro ato hostil.
Zelaya pede pressão
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, pediu nesta sexta-feira a seus seguidores que continuem com as mobilizações contra o regime interino, depois de quatro candidatos presidenciais que falaram com ele se negarem a pressionar para que seja restituÃdo ao poder.
“Exortamos à resistência que mantenha a batalha até que, juntos, povo e presidente, consigam as reformas constituiconais e a queda dos usurpadores”, pediu Zelaya em um comunicado, lido por seu colaborador Eduardo Reina através da Rádio Globo.
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