Obama, hoje, acossado em Wall Street
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Acossado por crÃticas cada vez mais duras de núcleos conservadores, principalmente em relação à s medidas de combate à crise financeira e ao programa de reforma da assistência à saúde, o presidente dos Estados Unidos, acaba de dar novos atestado de que é bem mais fácil falr do que fazer. Ele assinou nesta segunda-feira, 14, uma ordem prolongando o embargo dos Estados Unidos a Cuba, apesar dos apelos dos opositores ao embargo para que desse continuação à s suas medidas de atenuação das sanções comerciais à ilha comunista.
Para analistas do mundo diplomático, entanto, esta decisão de Barack Obama era esperada. “O Presidente determinou que é do interesse nacional dos EUA continuar durante mais um ano o exercÃcio de algumas autoridades relativamente a Cuba, ao abrigo da Lei de Negociar com o Inimigo”, diz o comunicado da Casa Branca.
Em Abril, Obama anunciou que iria restringir as sanções à s trocas comerciais impostas a Cuba há cerca de meio século, desde a revolução de Fidel Castro, que instituiu um regime comunista na ilha. No inÃcio deste mês, Obama deu mais realidade a esta intenção, quando entraram em vigor medidas como as de permitir a americanos com parentes em Cuba enviar-lhes dinheiro, sem impor limites, e visitar a ilha sempre que quisessem, e durante o tempo que desejassem.
A organização humanitaria de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional tinha apelado a Obama para que não assinasse a extensão do embargo durante mais um ano, defendendo que as proibições entravam um dos direitos humanos básicos, o direito à saúde.
Os analistas da polÃtica internacional argumentam que se Obama não tivesse assinado, o embargo continuaria na mesma, pois assim está disposto na Lei Helms-Burton, aprovada em 1996. Mas se Obama recusasse assinar o prolongamento do embargo, seria um importante gesto simbólico.
Mas o gesto ficou parado no ar, não se sabe ainda até quando.
(Postado por Vitor Hugo Soares)