Michael: dose letal
Michael Jackson tinha uma dose letal de anestésico no sangue quando morreu, segundo acaba de informar nesta segunda-feira (24) o site da CNN na WEB. Documentos do tribunal, em Los Angeles, confirmam que foram encontradas doses letais de Propofol no seu corpo. A morte do cantor passou a ser considera pela polÃcia de Los Angeles um homicÃdio culposo, na qual o responsável provoca a morte da vÃtima sem esta intenção.
O Diprivan, conhecido pelo nome genérico de Propofol, é um anestésico de administração intravenosa utilizado frequentemente em hospitais. Segundo a CNN, uma fonte próxima da investigação à morte do cantor afirmou que acredita que o doutor Conrad Murray administrou a Jackson esta droga no dia da sua morte.
Segundo um mandato de busca revelado ontem pelo Los Angeles Times, o médico do cantor disse às autoridades que já ministrava a Michael Jackson hà cerca de seis semanas antes da sua morte, um tratamento contra a insónia que consistia na administração de 50 miligramas de Propofol todas as noites. Acrescentando ainda que tentou diminuir a dosagem para 25 miligramas e que passou a misturar Propofol com outras duas substâncias sedativas, Lorazepam e Midazolam.
No dia em que Michael Jackson morreu, Conrad Murray tentou induzir o cantor no sono sem usar Propofol. Administrou-lhe Valium por volta da 01.30 e uma injecção de Lorazepam às 02.00. Como às 03.00 Michael Jackson ainda continuava acordado, administrou-lhe então uma dose de Midazolam.
Após vários pedidos do cantor, Murray afirma que pelas 10.40 lhe ministrou ainda 25 miligramas de Propofol. O artista então adormeceu, tendo o médico saÃdo do quarto para fazer algumas chamadas telefônicas, segundo contou à polÃcia. O médico contou que, ao regressar ao quarto Michael Jackson já não respirava, tendo Conrad Murray chamado então uma ambulância.
(Postado por Vitor Hugo Soares, com informações da CNN e do Diário de NotÃcias, de Lisboa)