Boudou assume Economia na Argentina /Reuters
A derrota peronista nas recentes eleições parlamentares na Argentina segue causando reviravoltas no seio do governo da presidenta Cristina Kirchner. O ministro da EconomÃa, Carlos Fernández, e o chefe de gabinete da presidência, Sergio Massa, apresentaram seus pedidos de demissão à presidenta, que depois da derrota no pleito ocorrido há dez dias já havia mudado dois funcionários do primeiro escalçao em seu gabinete.
Segundo informa a agência de notÃcia EFE, fonte oficiais citadas por veÃculos da imprensa local revelam que estas são as duas principais mudanças dentro da remodelação mais ampla do do chamado governo “dos Kirchners” (Cristina e o marido Néstor). Sergio Massa, que assumiu o cargo em julho do ano passado, regressará ao seu posto como prefeito de Tigre, cidade na região da chamada Grande Buenos Aires. Será sustituido por AnÃbal Fernández, atualmente Ministro da Justiça.
QUEDAS E SUBSTITUIÇÕES – O ministro da Economia, Carlos Fernández, que também acaba de cair, será sustituido por Amado Boudou, atual titular da Anses (Administración Nacional de Seguridad Social). Fernández havia assumido como ministro da EconomÃa em abril de 2008, em substituição ao jovem MartÃn Lousteau, que abandonou o cargo em meio a uma severa crise com o setor agropecuário, depois de impor fortes elevações nos impostos à s exportações de grãos.
Tido como figura de “baixo perfil” na atual gestão , Fernández deu por sua vez ao Ministério da Economia uma face mais técnica que polÃtica, o que é raro dentro da tradição argentina de poderosos ministros nessa pasta chave.
Segundo a EFE, o novo ministro da Justiça será Julio Alac, atualmente à frente de AerolÃneas Argentinas, enquanto que Diego Bossio irá para la direção da Ansese e Jorge Coscia asumirá como novo secretario de Cultura.
Depois da derrota governista nas eleições legislativas de 28 de junio, apesar de Cristina Fernández haver dito que não tinha motivos para mudar sua equipe de colaboradores de primeiro escalão, o gabinete de governo se viu renovado com as renúncias da ministra da Saúde, Graciela Ocaña (desgastada com a epidemia de gripe suina que atinge a Argentina com grande intensidade, além da dengue) e do polêmico secretário de Transportes, Ricardo Jaime.
Na noite desta terça-feira(7), em Buenos Aires, multiplicavam-se as apostas de que as demissões no governo “dos Kirchner” não param por aÃ.
A conferir
(Postada por Vitor Hugo Soares, com informações da Agência EFE, jornal El Mundo, da Espanha, e rádios de Buenos Aires captadas via Internet)