Parque Wanstead – noroeste de Londres
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Enquanto o mundo debate a crise econômica mundial, o planeta vive outra crise. Em 2008 caiu neve em Londres em outubro, pela primeira vez em 70 anos. O último mês de dezembro na cidade foi o mais frio desde 1996. Nos últimos 2 dias toda Grã Bretanha parou. Escolas fechadas, cirurgias hospitalares reduzidas, estradas bloqueadas, aeroportos parados ou operando no mÃnimo, futebol suspenso e o Serviço Nacional de Saúde (NHS) só atendeu os casos de vida ou morte.
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Simultâneo ao frio na Bretanha, a Austrália vive a maior onda de calor em 100 anos. De acordo com a agência de noticias Reuters, desde o último dia 29, a temperatura, que supera os 40 graus Celsius, provoca atrasos no sistema ferroviário e mais de 10 mil casas estão sem energia. As autoridades sanitárias dos Estados da Austrália do Sul e Vitória aconselharam as pessoas a ficarem em lugares fechados, com ar-condicionado, e a manterem uma boa hidratação. A ministra australiana da Mudança Climática, Penny Wongo (sim, eles têm uma Ministra para Mudança Climática) declarou que nos últimos 12 anos a Austrália viveu os 11 anos mais quentes da história.
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Em 2006, morando em Londres curti o inverno Europeu, apenas 1 ou 2 dias de neve. As crianças brincaram na porta de casa,  a neve quando pouca é comemorada. Que diferença dos dias atuais. Bato papo com uma grande amiga dos tempos londrinos, ela, australiana, agora de volta a Melbourn, também estava em Londres há exatos 2 anos e diz-me que não sabe o que é pior o frio que esta fazendo na Inglaterra ou calor que estão passando na Austrália.
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As mudanças climáticas, decorrentes do aquecimento global, estão apenas começando, e nada indica que os EUA, sob o governo Barack Obama irão assinar o Protocolo de Kyoto, isto é o pior.
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por Laura Tonhá
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